1. Francisco de Assis Carvalho
Nasceu aos 04 de outubro de 1886 na cidade de Nazareno e faleceu aos 16
de agosto de 1962 em Cristais. Veio ainda muito jovem, para Cristais, atraído pela fama do garimpo. Aqui se
casou por duas vezes. A primeira esposa, D. Carolina Cândida da Silva, deu -
lhe os filhos: Edmundo Assis Carvalho, Oswaldo Assis Carvalho, José de Assis
Carvalho, Íria Carvalho de Assis e a Segunda esposa D. Maria Joaquina, deu-lhe
os filhos: Maria de Assis Carvalho, Isabel de Assis Carvalho, Vicentina de
Assis Carvalho, Neuza Assis Carvalho, Nazaré Assis Peixoto, Anélia Tereza de
Carvalho e Humberto de Assis Carvalho.
Foi lavrador,
agrimensor prático, delegado de polícia, agente recenseador e fundador de uma
beneficiadora de leite, fabriqueta de manteiga. Daí o popular nome “Chico
Manteiga”. Teve uma vida socialmente ativa. Ajudava constantemente a Igreja e a
Vila Vicentina. Seu hobby predileto era as serestas.
Sua
administração foi marcada por inúmeras dificuldades. Era o primeiro prefeito,
com inexperiência administrativa municipal, que obviamente acarretou problemas
na montagem de sua equipe tecnicamente viável. Contou com a falta de
equipamentos que pudessem auxiliar nas principais obras necessárias que carecia
a nova cidade, e com a falta de verbas. E o mais grave, a busca de um
reconhecimento por parte da população imatura, inesclarecida e inoperante que ainda
mantinha Campo Belo como ponto de referência urbana, não contribuindo em quase
nada para a evolução sócio-econômica e cultural da comunidade.
Quadro Político
Gestão: 1949 a 1952
Presidente da República: Eurico Gaspar Dutra
Governador de Estado: Miltom Campos
Prefeito Municipal: Francisco de Assis Carvalho
Vice
- prefeito: José Luiz Pinheiro
Vereadores: Calimério Alves Costa
Leopoldo Moreira Maia
Osório Reis
Antônio Joaquim da Silva/ José
Firmino da Silva
José Parreira Costa
José Fernandes Costa
João Cambraia Neves
Aureliano Inácio de Souza
José de Lara
Observação: por motivo de transferência do vereador Antônio Joaquim de Silva
para o Estado de Goiás, assumiu em 21/11/51, o vereador suplente José Firmino
da Silva que permaneceu até o fim da legislatura.
Mesa diretora:
Presidente: Calimério Alves Costa
Vice -
presidente: José de Lara
Secretário:
Leopoldo Moreira Maia.
Local: Instalação da primeira Sede da Prefeitura e Câmara Municipal: prédio de
propriedade do sr. José Ferreira Filho.
2. Ulisses de Paula Reis
No segundo mandato ainda havia muitos problemas
financeiros e de infra -estrutura. Mas a população já estava mais
conscientizada, inteirando - se de que realmente moravam em uma cidade
libertando - se dos problemas, dando maior forca à administração local. A velha "arraial"se transformava em
mera recordação do passado. Na medida em que as transformações aconteciam,
crescia na população uma sentimento político mais vibrante, levando a uma
bifurcação dos ideais. Apareceram então, os chefes políticos e a formação do
famoso "curral eleitoral". Tal acontecimento, por um lado foi de suma
importância, pois dessa forma nascia na população um sentimento de patriotismo,
facilitando com isto, uma independência sócio, cultural e político da Comarca. Por
outro lado, apareciam os maus hábitos, a politicagem: perseguições,
revanchismos, favores, etc. Fatos de estagnação do desenvolvimento de Cristais.
Na segunda gestão, o prefeito eleito Ulisses de
Paula Reis saiu candidato pela UDN, contra José Ferreira Filho pelo PSD.
Atribuiu - se a vitória do candidato da UDN, a sua experiência política, bem
como sua atuante participação, juntamente com seu irmão Joaquim de Paula Reis,
de maneira marcante na emancipação político - administrativa de Cristais.
O candidato José Ferreira Filho, embora tendo
também participado de outros eventos políticos, como por exemplo, a emancipação
do município, e sendo homem de grande prestígio e influência locai, não reuniu
condições para sair vitorioso. Porém, a partir desta data se tornou a maior
expressão da vida política de Cristais.
Foi um período marcado por transformações diversas
na política do país. O presidente Getúlio Vargas voltava ao Palácio do Catete
eleito por voto direto pelo PTB ( Partido Trabalhista Brasileiro). A nação
vivia um clima de tensão. Era o período do pós -guerra. A oposição ao
Presidente se acentuava. O partido comunista, ainda na clandestinidade,
difundia a esquerda de maneira marcante no Brasil, o corporativismo no seio
político. Tais transformações influenciavam também os políticos da pequena
Cristais. Perseguições e favores tornou - se o maior trunfo dos políticos na
busca louca do poder.
Em 1955 o governador de Estado Juscelino Kubitschek
de Oliveira criou a Central Elétrica de Furnas assinando do Decreto 41066 de 28
de fevereiro de 1955.
Quadro Político
Gestão: 1953 à 1956
Presidente da República: Getúlio Dorneles Vargas
Governador de Estado: Juscelino Kubitschek de
Oliveira
Prefeito Municipal: Ulisses de Paula Reis
Vice - prefeito: Calimério Alves Costa
Vereadores: Leopoldo Moreira Maia
Joaquim Rosa da Silva
Leonel Cambraia
José Custódio Maia
Benjamim Inácio de Souza
Joaquim Rodrigues Campos
José Reis Maia Sobrinho
Jorge Ribeiro de Oliveira
José Pinheiro de Souza
Sebastião Ferreira da Silva
Observação: Neste período, por motivos de licença
do vereador Joaquim Rosa de Silva, assumiu por um período legal, o
vereadorsuplente: Leonel Cambraia.
Mesa diretora:
Presidente: Leopoldo Moreira Maia
Vice - presidente: Benjamim Inácio de Souza
Secretário: José Custódio Maia
Local de funcionamento: o mesmo da primeira
legislatura: Prédio de propriedade do sr. José Ferreira Filho.
3. José Ferreira Filho
Nasceu em Cristais, aos 10/06/1912. Casou - se com
D. Revalina Ferreira da Silva. Teve um filho: Hélio Ferreira, que mais tarde
daria continuidade aos seus ideais progressistas políticos. Faleceu aos
11/10/1980.
Foi umdos líderes políticos de nossa emancipação.
Homem dinâmico, inteligente, simples, afáusl no seu
trato. Muito fez para que nossa cidade progredisse.
Fazendeiro, precisando vir para a cidade, a fim de
ocupar o honroso cargo que lhe conferiram seus cidadãos, deixava sua
propriedade rural todos os dias, para dedicar-se a administração do pequeno e
pobre município.
Cristais atravessou período de política agitada.
Mas, o sr. José Ferreira Filho, muito diplomata e de caráter fino e educado não
se envolvia em questões partidárias, sabendo levar as pessoas de partidos
políticos opostos. Por isso, era alvo de consideração geral de ambas as
facções em luta partidária.
Após sua gestão, continuou como líder, não
abandonando o cenário político da nossa cidade. E na década de 60, depois da
Revolução de 64, teve grande influência na política de Cristais. Foi indicado
para liderar o momento de transição dos partidos, criando - se então em
Cristais, a política da união, o que resultou em época de progressos para nós
cristalenses.
Quadro político:
Gestão: 1956 à 1959
Presidente da República: Nereu Ramos ( 55 à 56 )
Juscelino Kubitschek de Oliveira
Governador de Estado: José Francisco Bias Fortes
Prefeito Municipal: José Ferreira Filho
Vice - prefeito: Calimério Alves Costa
Vereadores: José Pinheiro de Souza
José Reis Campos
José Segundo de Oliveira
José Viglione Vilela
Josafá Pio de Morais
Valdemar Ribeiro da Silva
Sebastião Ferreira da Silva
José Augusto da Silva
José de Assis Carvalho
Mesa diretora
Presidente: José Viglione Vilela
Vice - presidente: José Reis Campos
Secretário: José de Assis
Carvalho
Observação: assumiu por um período de sessenta dias
( 60 } o vereador suplente Joaquim do Couto Rosa, em virtude de licença do
vereadortitular Josafá Pio de Morais, que reassumiu em 26/03/56. Aos 02/04/58
faleceu o vereador José Augusto da Silva e assumiu o primeiro suplente Joaquim
do Couto Rosa em 04/05/58.
Local de
funcionamento: o mesmo das legislaturas anteriores. No final da legislatura foi
transferido o local de funcionamento da Prefeitura e Câmara Municipal para a
casa de propriedades do sr. José Pinheiro de Souza, hoje residência da família
do Dr. Marcos Shosi Miamoto.
4. Calimério Alves
Costa
Nasceu em Cristais, aos 31/01/1898. Casou - se por
duas vezes. Com D. Hipóifta de Jesus Campos, teve uma filha: Manieta Costa
Alves. Sua Segunda esposa D. Adelima Campos Costa de-lhe os filhos Sílvio Alves
Costa, Oswaldo Alves Costa, Maria Costa Campos, lida Costa Campos, António
Costa, Nelson Costa e Nelma Costa. Faleceu em 08/06/93 na cidade de Campo Belo.
Desde a infância consenvou sentimentos nobres que
revelanam no futuno um cidadão bondoso, dês prendido, corajoso e dinâmico.
Na época, desprovido de necursos escolares, não
pode levar seus estudos além do primánio, apesar de sua inteligência. Mas, a
prática fizeram - no conhecedor das coisas da vida e ele conseguiu, juntamente
com seus filhos, fundar em Cristais uma indústria que, com o correr dos tempos,
se tornaria uma das melhores do país: a Cacisa, em 1952.
Contava com um currículo político e pessoal
bastante promissor. Já havia sido vereador em vários mandatos e vice - prefeito
por duas vezes. Pertencia ao alto comando do PSD. Pessoalmente destacava - se
como um empresário nenomado, inclusive nas comunidades circunvizinhas.
Durante seu mandato a cidade foi visitada por JK
que providenciou a vinda da CEMIG. O País passou por uma grave crise: a
renúncia do Presidente Jânio Quadro e a instituição do Regime Parlamentar que
vigorou de 02 de setembro a janeiro de 1 963.
Transferência da capital do País, Rio de Janeiro,
para Brasília, inaugurada em 21 de abril de 1960.
Quadro político:
Gestão: 1960 à 1963
Presidente da República: Juscelino Kubitschek de
Oliveira. ( 59/60 )
Jânio
Quadros ( 1 961 ) governou 7 meses
João Goulart (61/62)
Governador de Estado: José Francisco Bias
Fortes ( 59/61)
José de Magalhães Pinto
Municipal: Caliménio Alves Costa
Vice- prefeito: Joaquim Fernandes Martins
Vereadores: José Viglione Vilela
José Reis Campos
Munir Salume
Paulo
Ribeiro/ Joaquim do Couto Rosa
Sílvio da Silva Reis
Altamiro José Vieira
José Luiz Maia
Nelson Ferreira Reis
José Pinheiro de Souza
Mesa diretora 1959 à 1961
Presidente: José Viglione
Vilela
Vice -presidente: José Rés
Campos
Secretário: Munir Salume
Observação: Em 25/02/59 requereu renúncia o
vereador Paulo Ribeiro, assumindo o primeiro suplente Joaquim do Couto Rosa.
Mesa diretora:
1962 à 1963
Presidente: José Reis Campos
Vice - presidente: José Viglione Vilela
Secretário: Munir Salume
Observação: Em 01/11/61 o vereador José Reis Campos
solicitou licença de 30 dias, assumindo o suplente José Ferreira Cordeiro.
Em 02/03/62 os vereadores José Viglione Vilela e José Pinheiro de Souza
requereram licença, sendo substituídos pelos suplentes Joaquim Ferreira
Cordeiro e José Pinto Lara Filho, reassumindo os titulares em 03/04/62.
Local de funcionamento: o mesmo da legislatura
anterior até quase o final do mandato, quando então foi transferido para o
prédio de propriedade dos irmãos Salume, de lá transferido para o prédio (casa)
de Francisco Fileto de Azara, hoje, residência do sr. Vicente Nunes de Souza,
ficando até o final do mandato.
5. Ulisses de Paula Reis
Foi, sem sombra de dúvidas, um dos baluartes da
história cristalense, voltando ao cenário político pordiversas vezes.
Nasceu em Cristais, aos 20/01/1901. Casou - se com
D. Gabriela Inácio de Souza, com quem teve quatro filhos: Valter Reis, Maria
Souza Reis, Elza Reis Lobato e Alice Reis Borges. Faleceu aos 16/07/82.
Homem culto, apesar de ter apenas o curso primário.
Na época, as condições precárias de vida, dificultavam os estudos para a
maioria dos jovens. Era amigo dos livros. Isso fez com que ele aprimorasse sua
inteligência e cultura, tornando - o possuidor de uma linguagem sensata e
agradável.
Seu 2° mandato coincidiu com a época da revolução
de 64.0 país vivia um clima de agitação e insegurança. O presidente João Goulat
dirigindo um processo de subversão das instituições nacionais, procurava
destruir o regime democrático, substituindo - o por um regime
socialista. Para conter a agitação houve um movimento liderado pêlos militares,
visando depor o presidente João Goulart. Em 31/03/64, esse movimento depôs o
presidente que exilou no Uruguai. As Forças Armadas promulgavam então, o Ato
Institucional que modificou a Constituição, estabelecendo a eleição indireta
para a Presidência da República. O Presidente eleito então pelo Congresso, e
não pelo povo, foi o Marechal Humbertode Alencar Castelo Branco.
Portanto, o governo municipal teve a presença de
dois presidentes; época da transição de regimes políticos do país.
Quadro político
Gestão: 1963 à 1966
Presidente de República: João Goulart (63 -
64)
Humberto de Alencar Castelo Branco (64-67)
Governador de Estado: José de Magalhães Pinto
Prefeito Municipal: Ulisses de Paula Reis
Vice- prefeito: José Reis Campos
Vereadores: Oswaldo de Assis de Carvalho
José Segundo de Oliveira
Waldomiro Sebastião do Couto
Luiz Pinheiro de Paula
José Ferreira de Paula
José Custódio Maia
Sílvio da Silva Reis
Joaquim Augusto Maia
Pedro Alves de Souza
Mesa diretora
Presidente: Oswaldo de Assis Carvalho
Vice - presidente: Waldomiro Sebastião do Couto
Secretário: José Custódio Maia
Observação: o vereador Luiz Pinheiro de Paula pediu
licença em 11/01/64 assumindo o suplente Waldemar Ribeiro da Silva, reassumindo o titular em
07/02/64.
Local de
funcionamento: foi transferido neste mandato o local de funcionamento da
Prefeitura Municipal e Câmara Municipal para a propriedade do sr. Raul do Couto
Rosa.
Nos
governos municipais seguintes, até 1985, o país ficou sob a forma de regime
ditatorial militar.
5.1. O Regime Militar
No dia 1º de Abril de 1964 o Brasil mergulhou em uma nova fase da sua
história. Durante 21 anos o país viveu um regime de governo militar, que marcou
a nação, seu povo e suas instituições. Foram duas décadas de confronto entre
forças políticas e sociais. Neste conflito ambos os lados, governo e oposição,
utilizaram todos os seus recursos: censura, terrorismo, tortura e guerrilha.
Marcaram a ditadura: os movimentos de oposição e a repressão. Nos últimos anos
do governo militar, o Brasil apresentou vários problemas: inflação alta e
a recessão. Enquanto isso a oposição ganhou terreno com o surgimento de novos
partidos e com o fortalecimento dos sindicatos.
Em 1984, políticos de oposição, artistas, jogadores de futebol e milhões
de brasileiros participaram do movimento das Diretas Já. O movimento era
favorável à aprovação da Emenda Dante de Oliveira que garantiria eleições
diretas para presidente naquele ano. Para a decepção do povo, a emenda não foi
aprovada pela Câmara dos Deputados.
No dia 15 de janeiro de 1985, o Colégio Eleitoral escolheu o deputado Tancredo Neves, que concorreu com Paulo Maluf, como novo presidente da República. Ele
fazia parte da Aliança Democrática – o grupo de oposição formado pelo PMDB e
pela Frente Liberal.
Era o fim do regime militar. Porém Tancredo Neves ficou doente antes de
assumir e acabou falecendo. Assumiu o vice-presidente José Sarney. Em 1988 foi
aprovada uma nova constituição para o Brasil. A Constituição de 1988 apagou os
rastros da ditadura militar e estabeleceu princípios democráticos no país.
6. Hélio Ferreira
Hélio Ferreira nasceu aos 25/04/35 em Cristais.
Casado com D. Flávia Lara Pinheiro Ferreira, pai de Marco Túlio Ferreira e
Hélio Ferreira Júnior
Jovem ainda e de tradição política familiar,
seguindo os passos de seu avô e de seu pai, começou a trabalhar bem cedo pelo
bem estar de seus concidadãos. Iniciou aqui seus estudos, indo completá - los
em Belo Horizonte. Desejando novos conhecimentos, freqüentou escolas da Bolívia
e de Portugal.
Cheio de vida e disposição para o trabalho, fez um
governo brilhante, oferecendo aos cristalenses várias obras de destaque nas
áreas: social e educacional. Com seu espírito empreendedor, muito realizou por
Cristais, voltando mais tarde, em outro mandato, a realizar mais ainda.
Na sua gestão o país era governado pêlos militares.
Os antigos partidos políticas PSD, UDN e PTB foram dissolvidos e substituídos
pela ARENA e MDB. Seu pai, José Ferreira Filho, foi indicado para liderar o
momento histórico de transformações, criando em Cristais uma política mais
evoluída, gerando uma mudança de mentalidade, o que ocasionou um acordo
partidário. Ficou estabelecido que o candidato a prefeito sairia do antigo PSD
e o candidato a vice - prefeito sairia da antiga UDN. Assim, a cidade uniu em
torno de dois grandes nomes, que muito representavam a cidadania cristalense
para o povo, que já sofria as consequências de um país regido por uma ditadura
militar.
Quadro político Gestão: 1967 à
1970
Presidente da República: Artur da Costa e Silva
Governador de Estado: Israel José Pinheiro
Prefeito Municipal: Hélio Ferreira
Vice – prefeito; Jorge Rosa
Vereadores: Oswaldo de Assis Carvalho
Heitor Maia
José Custódio Maia
Raul do Couto Rosa
José Viglione Vilela
Sebastião Luiz Pinheiro
Nelson Rodrigues Campos
Luiz Pinheiro de Paula
José Reis Campos
Mesa diretora
Presidente: Oswaldo de Assis Carvalho
Vice - presidente: Heitor Maia
Secretário: José Custódio Maia
Local de funcionamento: no final do mandato,
Prefeitura e Câmara Municipal foram transferidos para prédio próprio, situado à
avenida Joaquim Luiz da Costa Maia, onde permanece até os dias atuais.
7. Paulo Ribeiro
Nasceu aos 24/02/1921 e falaceu em 25 de maio de
2006. Casou - se com D. Ruth Pinheiro. Teve 8 (oito ) filhos: Maria Tereza
Ribeiro Lara, Rosa Adelina Ribeiro da Silva, Paulo Ribeiro Filho, Francisco
José Ribeiro, Ana Maria Ribeiro Rosa, Isaura Ribeiro, Maria Cristina Ribeiro da
Silva e Maria Aparecida Ribeiro.
Pessoa portadora de uma índole calma, aristocrata,
mantendo-se em posição serena,
resolvendo com discernimento os "casos políticos" . Por isso sempre
tevegrande prestígio entre os seus correlligionários e adversários.
Participou ativamente desde muito cedo da política
do município, muito trabalhando
em prol da emancipação política do distrito. Continua sendo, mesmo após seu
falecimento, um modelo de respeitável político.
Durante sua administração, o país sob o regime
militar, vivia o "milagre económico". Havia uma
mentalidade otimista, fazendo - se pensar que tudo no Brasil estava dando
certo. A política do acordo, conduzida de uma maneira hábil pelos seus
líderes, estabeleceu que seriam candidatos pela ARENA: Paulo Ribeiro e
José Reis Campos.
Seu mandato foi apenas de dois anos. Mas isso não
impediu que ele realizasse grandes feitos em benefício da cidade, como por
exemplo, a construção do Hospital “Santo Antônio”.
Quadro político
Gestão: 1971 à 1972
Presidente da República: Emílio Garrastazu Medici
Governador de Estado: Rondon Pacheco
Prefeito Municipal: Paulo Ribeiro
Vice - prefeito: José Reis Campos
Vereadores: Rodolfo Luiz Pinheiro
Altamiro José Vieira
Wagner Alves de
Oliveira
Sebastião Fernandes de Oliveira
Oswaldo de Assis Carvalho
Joaquim Júlio Pinheiro
Nelson Rodrigues Campos
Leonel Cambraia
Antônio Costa
Mesa diretora
Presidente: Rodolfo Luiz
Pinheiro
Vice- presidente: Altamiro
José Vieira
Secretário: Wagner Alves de Oliveira
8. Aristeu Maia
Nasceu em Cristais, aos 25/02/29. Casou - se com D.
Najla Salume Maia. Pai de William Salume Maia, Weber Saíume Maia, Aristeu Luciano Maia e Francisco
Eugênio Maia. Faleceu aos 21/06/81.
Fez seus estudos no Colégio Dom Cabral em Campo
Belo e no Gammom, em Lavras. Seu ideal era se médico.
Gostando de política, atualizando - se sempre
através de leituras informativas, Aristeu Maia foi-se preparando para se tornar
um administrador municipal. Talentoso, foi coletor Estadual por vários anos,
sendo seu serviço elogiado, pêlos seus superiores. Orador, de palavra
espontânea atraente, seus discursos eram sempre apreciados. Fez o discurso que
marcou nossa emancipação política. Foi o 1 ° secretário da Prefeitura.
Sustentando um grande número de virtudes, se dispôs
a trabalhar pela grandeza de sua terra, pêlos seus melhoramentos, pela expansão
do seu progresso. Dinamizou nossa cidade, oferecendo - nos o que é de estético,
cultural, não esquecendo a área do lazer, tendo dois objetivos principais: o
social e o económico.
O prefeito Aristeu Maia, caracterizou - se por ser
um executivo austero e organizado, mantendo sempre vigilante todos os segmentos
de sua administração dando um atendimento criterioso ao público, não deixando
se levar por atitudes politiqueiras.
Ilustrando essa atitude, escolheu como símbolo do
cristalense a ABELHA, fazendo uma alusão à semelhança de ação entre a
organização deste prodigioso inseto, à administração.
Partindo de um consenso geral da cúpula de
sustentação da política do acordo, ficou estabelecido que sairiam candidatos
pela ARENA: Aristeu Maia a prefeito e Alípio Reis a vice. Não houve chapa de
oposição e os mesmos saíram como candidatos únicos. A vitória da chapa
sustentada pela política do acordo aconteceu devido a três fatores básicos:
primeiro, por ser chapa única, segundo, pela maneira hábil de conduzir uma
política de lideranças e finalmente o reflexo positivo dado pela euforia do
milagre económico, apregoado pelo Presidente da época.
Foi desta forma que Aristeu Maia realizou um grande
sonho, juntamente com Alípio Reis. Ditaram de uma maneira eficaz e brilhante os
destinos de Cristais durante os 4 anos da oitava gestão administrativa do
município.
Quadro político
Gestão: 1973 à 1976
Presidente da República: Ernesto Geisel
Governador de Estado: António Aureliano Chaves de
Mendonça
Prefeito Municipal: Aristeu Maia
Vice - prefeito: Alípio Reis
Vereadores: Wagner Alves de
Oliveira
Olavo Maia
Luiz Ferreira da Silva
Antônio Costa
Altamiro José Vieira
Leonel Cambraia
Sebastião Fernandes de
Oliveira
Sílvio da Silva Reis
João Luiz
Mesa diretora
Presidente: Wagner Alves de Oliveira
Vice – presidente: Olavo Maia
Secretário: Luiz Ferreira da Silva
Observação: o vereador Sílvio da Silva Reis faleceu
em 24/08/73. Sua vaga não foi preenchida.
9. Antonio Luiz Filho
Nasceu em Cristais aos 14/01/37. É casado com D.
Gloria Fernandes Luiz, possuindo o casal cinco filhos: Ana Maria Fernandes
Pinheiro de Souza, José Roberto Luiz Maia, Eduardo Luiz Maia, Edson Luiz Maia e
Ana Cláudia Maia Cardoso.
Descendentes de família tradicional. Seus antepassados
doaram terrenos ao município.
Cristais, ainda sob a influência do regime militar,
mantinha a tradição da alternância de poder. As antigas lideranças conseguiam
fazer com que todos os candidatos a prefeito, ligados a este sistema, saíssem
vitoriosos nos pleitos.
Antônio Luiz Filho, desde criança alimentava
sentimentos nobres como o prazer de ser útil a seus semelhantes. A todos
procurou servir, impondo - se assim, à estima de todos com quem ele convive.
Assim, muito popular e carismático, seria o homem indicado pela ARENA para
manter a tradição de permanência do poder. Para vice foi indicado Ananias de
Oliveira, cidadão de grande influência no meio social. Juntando todas essas
forças, foi possível derrotar a oposição, que não se encontrava tão enfraquecida
como em pleitos anteriores.
O MDB era o partido de oposição, sob a liderança do
sr. Jair Santos, que com sua insistente e eloquente luta, ameaçava as
tradicionais lideranças, acostumadas com vitórias premeditadas. Inaugurava - se
portanto, em Cristais uma nova forca política. Essa nova força política se deve
ao fato de que houve um crescimento nacional do MDB, em função do
enfraquecimento do Regime Militar e portanto influenciando a política
cristalense, aliado também à
divergências internas da ARENA.
Diante das circunstâncias a vitória da situação deu - se com uma
frente de apenas 250 votos. Vitória essa que estaria comprometida caso fossem
outros candidatos senão, António Luiz Filho e Ananias de Oliveira.
Ao assumir a prefeitura, António Luiz Filho, passou
a ser chamado "Nenê -prefeito". Este carinhoso e
popular nome se deve ao fato de ser ele um homem simples e amigo de todos, e
foi desta forma que o mesmo conduziu os destinos de Cristais em sua longa
gestão: 6 anos. Procurou realizar suas obras atendendo todos os seguimentos da
sociedade, sem distinção política, respeitando todas as instituições existentes
e abrindo campo para outras consideradas úteis, fazendo dessa forma um governo
descentralizado.
Quadro político
Gestão: 1977 à 1982
Presidente da República: Ernesto Geisel (77 à 79)
João Batista de Oliveira Figueiredo (79 à 83)
Governador de Estado: Antônio Aureliano Chaves
Francelino Pereira dos Santos
Prefeito Municipal: António Luiz Filho
Vice - prefeito: Ananias de Oliveira
Vereadores: Geraldo Luiz de
Oliveira
José Pinheiro de Souza
Celino Alves de Lima
Maria Aparecida Bichir
Rafael Maia de Carvalho
Lutis Cambraia Neves
José Adolfo de Souza
Antônio Francisco da Silva
Agostinho Pinheiro
Mesa díretora
1977 à 1980
Presidente: Geraldo Luiz de Oliveira
Vice - presidente: José Pinheiro de Souza
Secretário:Celino Alves de Lima .
Mesa diretora 1981
Presidente: Rafael Maia de Carvalho
Vice-presidente: Luts Cambraia Neves
Secretário: Celino Alves de Lima
Mesa diretora 1982
Presidente: Geraldo Luiz de
Oliveira
Vice - presidente: José
Pinheiro de Souza
Secretário: Celino Alves de
Lima
10. Oswaldo de
Assis Carvalho
Nasceu em Cristais aos 22/12/1917. Casado com D.
Ana Maria de Jesus. São seus filhos: lolanda Carvalho Costa, Maria Aparecida
Carvalho, Maria Helena Carvalho Ribeiro, José Oswaldo Carvalho, Lázaro de Assis
Carvalho, Maria da Glória Carvalho, Oswaldo Carvalho Filho, António A. C.,
Eustáquio A. C., Israel A. Carvalho, João Henrique Carvalho, Vicente de A.
Carvalho, Humberto Francisco de Carvalho.
Filho de ilustre político, o primeiro prefeito de
nossa cidade, sr. Francisco de Assis Carvalho. Herdou todo o cunho
administrativo de seu progenitor.
Amigo da pobreza, foi um exemplo vivo de caridade
cristã. Tinha grande prática da vida, de coração bem formado na fé, possuidor
de autêntica sabedoria, sabia ser solidário comtodos.
Já havia ocupado o cargo de vereador em 1971,
demonstrando que a política é um dom nato.
Possuidor de uma personalidade determinada, exerceu
seu mandato com inteligência e humildade, o que muito o ajudou a desempenhar
com segurança na transição para abertura política, ocorrida no país durante seu
governo. Foi o prefeito eleito ern 15 de novembro de 1982, por eleições
direías, através do voto vinculado (o eleitor era obrigado a votar nos
candidatos de um só partido ). Cinco partidos políticos disputavam as eleições,
sendo um do governo o PDS - Partido Democrático Social e os outros da oposição:
PMDB - Partido do Movimento Democrático Brasileiro, PDT - Partido Democrático
Trabalhista, PTB - Partido Trabalhista Brasileiro e PT - Partido dos
Trabalhadores. O prefeito e os governadores eleitos tomaram posse de seus
cargos a 1 ° de fevereiro de 1983.
Em Cristais, Oswaldo de Assis Carvalho, candidato
do PDS saiu eleito. Seus concorrentes foram Alípio Reis, Wagner Alves de Oliveira e Jair Santos.
A maioria do povo brasileiro desejava o retorno
imediato do país, a uma democracia plena. A vontade popular se fazia presente
também em Cristais. E assim, a 15 de janeiro de 1985 foi eleito para
Presidência do Brasil, pelo Colégio Eleitoral, Tancredo de Almeida Neves,
apoiado por ampla "frente liberal"
denominada Aliança Democrática. Tancredo Neves recebeu o apoio quase absoluto
de todos os partidos da oposição.
O presidente eleito deveria tomar posse do cargo a
15 de março de 1985. Mas por uma ironia do destino, foi acometido por uma grave
doença. No dia 14 de março de 1985 ( horas antes de tomar posse como primeiro
presidente civil, após 21 anos de governos militares) o presidente eleito foi
internado às pressas no hospital de Base de Brasília e, após 39 dias de grande
sofrimento físico, e muita tensão e comoção para o país, veio a falecer no 21
de abril. À 22 de abril tomou posse corno presidente da República, o vice: José
Ribamar Ferreira de Araújo Costa, mais conhecido como José Sarney.
Dentro deste
contexto histórico - político nacional, Oswaldo de Assis Carvalho também foi
acometido por uma grave doença. Os últimos meses de seu mandato foram
apreensivos. Seus familiares, assessores, todo povo cristalense, unidos,
sofriam sua perda. Veiofaleceraos 11/02/88. Mandato: 6anos.
Quadro político
Gestão: 1983 à 1988
Presidente da República: João Batista de Oliveira
Figueiredo (83 à 85)
José Sarney (85 à 88)
Governador de Estado: Francelino Pereira dos Santos
Hélio de Carvalho Garcia
Prefeito Municipal: Oswaldo de Assis Carvalho
Vice - prefeito: Rodolfo Luiz Pinheiro
Vereadores: Eduardo Luiz Pinheiro
José Reis Ferreira
Mariza da Consolação Morais
Joaquim Ribeiro de Castro
Divino Elias
José Ananias de Paula
João Ronaldo Pinheiro
Jair Alves de Paula
José Raimundo
Mesa diretora 1983
Presidente: Eduardo Luiz
Pinheiro
Vice - presidente: José Reis
Ferreira
Secretário: Mariza da
Consolação Morais
Mesa
diretora 1984 à 1985
Presidente: Mariza da
Consolação Morais
Vice-presidente: Joaquim
Ribeiro de Castro
Secretário: Eduardo Luiz
Pinheiro
Mesa diretora 1985 à 1986
Presidente: Eduardo Luiz
Pinheiro
Vice - presidente Divino Elias
Secretário: José Ananias de
Paula
Mesa diretora 1987 à 1988
Presidente: Jair Alves de
Paula
Vice - presidente: Joaquim
Ribeiro de Castro
Secretário: Mariza da
Consolação Morais
11. Rodolfo Luiz
Pinheiro
Aos 22 de setembro de 1944, nascia em Cristais
Rodolfo Luiz Pinheiro. Casou -se com D. Maria das Graças Silva Pinheiro, com
quem teve uma filha: Sanyelle Silva Pinheiro.
Foi o vice - prefeito da gestão Oswaldo de Assis
Carvalho, 1983/88. Com o falecimento do prefeito em 1987, veio substituí -lo em
1988. Jovem cheio de idealismo, já fazia parte do quadro político de nossa
cidade, desde 1971, quando exerceu o cargo de vereador. Como seu pai, político
comedido e idealista, continuou no cenário político crista- lense.
Durante seu mandato o país passava por uma grave
crise, no governo do presidente Sarney: inflação em alta, denúncias de
corrupção. O presidente convocava uma Assembleia Nacional Constituinte
instalada em fevereiro de 1987, com 72 senadores e 487 deputados federais.
Pela primeira vez na História brasileira, uma
Constituinte começava os trabalhos sem contar com um anteprojeto preliminar, e
também foi a primeira a receber propostas populares, encaminhadas por
organizações da sociedade civil.
A Constituição foi promulgada a 5 de outubro de
1988. É, indiscutivelmente, uma das mais avançadas que o país já teve, em
termos sociais e políticos. Por isso recebeu violentas
críticas dos grupos mais
conservadores e dos
representantes das multinacionais.
A Constituição determinou a realização de eleições
diretas para Presidente da República em 15 de novembro de 1989.
Rodolfo Luiz Pinheiro procurou fazer jus ao seu
título de prefeito municipal dando continuidade às obras do falecido.
Uma obra de
destaque na sua gestão foi a solicitação da Biblioteca Escolar Comunitária para
a E. E. Dr. Osmar Bicalho, que muito enriqueceu a referida escola.
12. Hélio Ferreira
Retorna, pela segunda vez, ao cenário político como
prefeito. Desta vez, trazendo uma rica bagagem de experiências e conhecimentos
que a vida política lhe proporcionara ao longo deste intervalo de vinte anos.
Foi lançado como candidato do PDS, saindo eleito,
juntamente com seus adversários políticos: Jair Santos candidato do PMDB e João
Ronaldo Pinheiro, candidato do PL.
O país passava por uma terrível crise económica,
refletindo em todos setores: social, moral, educacional, etc.
Tinha sido eleito para presidente da República, por
eleições diretas depois de quase trinta anos, Fernando Collor de Melo, que
tomou posse a 15 de marco de 1990. Em seu governo havia, em vez de retomada do
crescimento económico, recessão e desemprego. No lugar da estabilidade, uma
inflação crescente, e a moralidade no setor público ia sendo substituída por
denúncias cada vez mais sérias de corrupção.A 26 de maio de 1992, o Congresso
criou uma Comissão Parlamentar de Inquérito (a CPI) para investigar as
denúncias.
Nas ruas dos grandes centro, jovens, os
"cara-pintadas", voltavam a realizar grandes manifestações políticas.
Exigia - se em praça pública, a renúncia ou "impeachment" do
Presidente da República, e a voz das ruas chegou ao Congresso Nacional com
força ainda maior do que tiveram durante a campanha das Diretas Já.
Em setembro de 1992, depois que a CPI demonstrou
amplamente a existência do chamado "Esquema PC" de corrupção dentro
do governo, a Câmara dos Deputados, em votação histórica, aceitou o pedido de
"impeachment” do Presidente da República. Collor foi então, afastado do
cargo para esperar o seu julgamento no Senado, por crime de responsabilidade
fiscal, enquanto a Procuradoria Geral da República o denunciava ao Supremo
Tribunal Federal por crimes comuns.
Assumiu interinamente o governo, o vice-presidente
Itamar Augusto Cautiero Franco.
Assim, neste clima de tensão, Hélio Ferreira,
possuidor de uma visão calculista, perspicaz e dono de uma nobre retidão de
caráíer, equilibrou as finanças municipais, de um modo tão eficaz e
transparente que conseguiu ludibriara recessão, fazendo do seu mandato um
exemplo para os demais governadores municipais.Deu provas de um grande
administrador. Encerrou seu mandato mas, continuou no cenário político
cristalense, até de setembro de 2007, quando faleceu.
Quadro político
Gestão: 1989 à 1992
Presidente da República: Fernando Collor de Mello
Governador de Estado: Newton Cardoso
Prefeito Municipal: Hélio Ferreira
Vice - prefeito: Vagner Alves de Oliveira
Vereadores: Divino Elias
José Nélio de Paula
Vicente Reis Neves
José Alair da Silva
Márcio António Maia
Alaor Guerra / Clésio António
Oliveira
António Pires
Wenceslau Ribeiro de Castro
Sebastião Martins Ferreira
Mesa diretora 1989 à 1990
Presidente: Divino Elias
Vice - presidente: José Nélio de Paula
Secretário: Vicente Reis Neves
Mesa diretora 1991 à 1992
Presidente: José Nélio de Paula
Vice- presidente: Márcio António Maia
Secretário: Vicente Reis Neves
Observação: devido ao
falecimento do vereador Alaor Guerra aos 25/03/91 assumiu a vaga o 1 ° suplente
Clésio António Oliveira.
13. Mauro Gamboge
Reis
Nasceu aos 27/08/42. Casado com D. Maria Carolina
Baptista Gamboge Reis. Pai de Letícia Baptista Gamboge Reis e Lívia Regina
Baptista Gamboge Reis.
Iniciou seus estudos em Cristais complementando -
os em Campo Belo no Dom Cabral, em Lavras no Gammon e Belo Horizonte no Colégio
Marconi. Formou em medicina pela UFMG em 1967. Foi médico cirurgião e diretor
administrativo do hospital Santo António, em Cristais, por vários anos.
Possuidor de formação acadêmica em medicina, foi o
primeiro profissional autónomo a ocupar um cargo elegível, fugindo assim a
linha tradicional seguida pêlos cristalenses.
Jovem intelectual, dinâmico, seu caráter comedido
não impediu que fizesse um bom governo, tornando - se um líder político popular
na cidade.
Concorreu ao cargo pelo PMDB com apoio do PTB e PT.
Seus adversários concorrentes foram: Rafael Maia de Carvalho, lançando como
candidato pelo PDS e Divino Elias pelo PPS.
Durante seu mandato o país atravessou uma fase de
tranquilidade econômica pois, com o Plano Real a inflação foi debelada e a
economia estabilizada. Muito fez pelo social, dando prioridade a área da saúde
e educação.
Quadro político Gestão: 1993 à
1996
Presidente da República: Itamar Franco
Fernando Henrique Cardoso
Governador de Estado: Hélio de Carvalho Garcia
Eduardo Azeredo
Prefeito Municipal: Mauro Gamboge Reis
Vice- prefeito: João Ronaldo Pinheiro
Vereadores: Adair Alves de Paula
José Elcio Maia
Inilzo Luiz de Souza
José Donizete de Paula
Humberto Francisco de Carvalho
Licério Felipe da Silva
Nilvo Maia
Mário Neves de Almeida
Valdir José Francisco
Mesa diretora 1993 à 1994
Presidente: Adair Alves de
Paula
Vice-presidente: Inilzo Luiz
de Souza
Secretário: José Élcio Maia
Mesa
diretora 1995
Presidente: José Élcio Maia
Vice-presidente: Humberto
Francisco Carvalho
Secretário: Adair Alves de
Paula
Mesa Diretora
Presidente: Humberto Francisco
de Carvalho
Vice-Presidente: José Elcio
Maia
Secretário: Adair Alves de
Paula
14. Wenceslau
Ribeiro de Castro
Nasceu em Cristais aos 13/02/56. Casado com Cássia
Maria de Oliveira Castro com quem tem três filhos: Elba Lara Ribeiro de Castro
e Oliveira, Yara Luiza de Oliveira Ribeiro e Wenceslau Ribeiro de Castro Júnior.
É mais um jovem cidadão a ocupar um cargo elegível
político, em nossa cidade. Um líder aristocrático, de bom senso, inteligente,
carismático e de espírito empreendedor. Foi membro do Rotary Club, da Vila
Vicentina, do Sindicato dos Produtores Rurais, do Hospital Santo António e
vereador na gestão 89/92.
No pleito da candidatura à Prefeitura Municipal,
formou - se a UTC ( Unidos Todos por Cristais), coligação formada pelos
partidos políticos: PSDB, PTB, PFL e PT. Essa comissão trabalhou unida, não
medindo esforços e, com muita persistência e garra lançou um só nome: Wenceslau Ribeiro de Castro que venceu com 3.008 votos, o
candidato Marco António Costa pelos partidos PMDB e PDT com 2.231 votos.
Durante seu mandato, houve eleições para Presidente
da República, Governador de Estado, Senadores, Deputados Federais e Estaduais.
De acordo com a Constituição os candidatos poderiam ser reeleitos. Assim o
Presidente da República, Fernando Henrique Cardoso (candidato a reeleição pelo
PSDB ) saiu vitorioso. Seus principais concorrentes foram: Lula pelo PT, Ciro
Gomes PPS, e Enéas pelo PRONA. Para governador de Minas Gerais, concorreram
Eduardo Azeredo pelo PSDB candidato à reeleição, Patrus Ananias pelo PT e Itamar
Franco pelo PMDB que saiu vitorioso no segundo turno.
O presidente Fernando Henrique Cardoso adepto do
neoliberalismo, mudou os rumos da economia brasileira com o plano real e com a
globalização.
Em outubro de 1998, com a queda das bolsas de
valores no Sudeste Asiático e nos grandes centros europeus e americanos, a
reacão brasileira ocorreu em baixa no mercado de ações devido a economia
globalizada. Houve fuga de capital quase diariamente. Os títulos da dívida
externa oscilaram sob a influência direta da crise financeira internacional.
O país ficou esperando, após a reeleição, as
reformas constitucionais que seriam aprovadas pelo Congresso.
Quadro político Gestão: 1997 à
2000
Presidente da República: Fernando Henrique Cardoso
Governador de Estado: Eduardo Azeredo 1997 à 1998
Itamar Augusto Cautiro Franco
1999/2000
Prefeito Municipal: Wenceslau Ribeiro de Castro
Vice- prefeito: Divino Elias
Vereadores: Antônio Carlos dos
Santos
Benicio Oliveira de Almeida
Elena Maria Alvarenga Rosa
Jair Alves de Paula
João Batista Oliveira
Raniere Joaquim de Carvalho
Silva
Sebastião Martins Ferreira
Vicente Reis Neves
WaIdeci Pires Viana
Mesa diretora 1997/1998
Presidente: Antônio Carlos dos
Santos
Vice presidente: Sebastião
Martins Ferreira
Secretário: Raniere Joaquim de
Carvalho Silva
No Brasil, a década de 2000 ficou
marcada como a década em que a esquerda política brasileira teve um
representante seu eleito presidente do país, através de um legítimo processo
democrático. O presidente eleito foi Luiz Inácio Lula da Silva nas eleições de
2002, após quatro tentativas anteriores. Também foi época de casos de
corrupção, como o caso Waldomiro Diniz, o “Mensalão”, escândalos envolvendo
José Sarney e a governadora do Rio Grande do Sul Yeda Crusius sobre o DETRAN, e
também o Escândalo do Mensalão no Distrito Federal.
15. Mauro Gamboge Reis
Nas eleições
municipais do ano 2000, Dr. Mauro candidatou-se pela 2ª vez, pelo PMDB / PPB,
vencendo as eleições contra a adversária política Maria Elizabet Santos de
Souza do PTB / PSDB.
O TRE registrou 6.590 eleitores, dos quais 5.620 (92,95%) eram nominais,
75 (1,24%) brancos, 574 ( 8,25%) abstenções e 351(5,81%) nulos. Dr. Mauro
Gamboge Reis (15) obteve 3 327 votos ( 59,20%) e Maria Elizabet Santos de Souza
obteve 2 293 votos ( 40,80%).
No Brasil, a década de 2000 ficou
marcada como a década em que a esquerda política brasileira teve um
representante seu eleito presidente do país, através de um legítimo processo
democrático. O presidente eleito foi Luiz Inácio Lula da Silva nas eleições de
2002, após quatro tentativas anteriores. Também foi época de casos de
corrupção, como o caso Waldomiro Diniz, o “Mensalão”, escândalos envolvendo
José Sarney e a governadora do Rio Grande do Sul Yeda Crusius sobre o DETRAN, e
também o Escândalo do Mensalão no Distrito Federal.
Fernando Henrique
Cardoso foi presidente por dois mandatos consecutivos (de 1995 a
1998 e de 1999 a 2002). Suas principais marcas foram a consolidação
do Plano Real, a introdução do programas de transferência de renda como o Bolsa
Escola, além de profundas reformas econômicas que produzem efeitos positivos
até os dias de hoje.
Em 27 de outubro de 2002, Lula foi
eleito presidente do Brasil, derrotando o candidato apoiado pela situação, o
ex-ministro da Saúde e então senador pelo Estado de São Paulo, José Serra do
PSDB. No seu discurso de posse, Lula afirmou: “E eu, que durante tantas
vezes fui acusado de não ter um diploma superior, ganho o meu primeiro diploma,
o diploma de presidente da República do meu país.”
Em Minas Gerais
Aécio Neves em 2002, deixou
o Congresso para disputar o governo. Foi eleito em primeiro turno com 5.282.043
votos, o que correspondeu a 58% dos votos válidos. Assumiu o Palácio da
Liberdade em 01 de janeiro de 2003.
Um dos pilares do governo Aécio é o
chamado Choque de Gestão, que visou à redução de despesas e à reorganização e
modernização da estrutura do Estado. O objetivo, segundo Aécio, é o de melhorar
a qualidade e reduzir os custos dos serviços públicos, atingindo assim o
equilíbrio entre receita e despesa no caixa do governo.
Quadro
político:
Quadro político Gestão: 2001 à
2004
Presidentes da República: Fernando Henrique Cardoso
2000 à 2002
Luiz Inácio Lula da Silva 2003 à 2004
Governadores de Estado:
Itamar Augusto Cautiero Franco
2000 à 2002
Aécio Neves da Cunha
2003 à 2004
Prefeito Municipal: Mauro Gamboge Reis
Vice- prefeito: Divino Elias
Vereadores:
Rogério Augusto Pinheiro –PTB
José Èlcio Maia – PMDB
Rafael Reis Matias – PSDB
Edilberto Reis Maia – PPS
Nilton Geraldo de Souza – PTB
Marcos Antônio Marques – PDT
Waldeci Pires Viana – PMDB
Amélia Corsino Soares – PSDB
Itamar de Oliveira França –
PDT
Mesa diretora 2001/2002
Presidente: José Elcio Maia
Vice presidente: Marcos
Antônio Marques
Secretário: Edilberto Reis
Maia
Mesa diretora: 2003/2004
Presidente: Edilberto Reis
Maia
Vice presidente: Rogério
Augusto pinheiro
Secretária: Amélia Corsino
Soares
16. Maria Elizabet
Santos de Souza
Nasceu em Cristais, aos 24 de novembro de 1958. Filha de José Onofre Santos e
Maria Pinheiro ( Madalena). Casou-se com José Carlos de Souza e tiveram os
filhos: Débora Carla de Souza, Carlos César de Souza, Heloísa Maria de Souza.
Seus estudos foram realizados na Escola Estadual Dr. Osmar Bicalho, em
Cristais. Foi funcionária do Bradesco.
Com personalidade marcante de empreendedorismo, juntamente com sua mãe, marcou
presença na economia da cidade fundando fábricas de facção de jeans. No ramo
industrial, as facções sempre bem sucedidas deram um impulso à economia do
município. Muitos empregos foram gerados. O perfil da cidade se transformou com
levas e levas de pessoas vindo das cidades vizinhas e até do norte e nordeste
do país para trabalhar em Cristais.
Maria Elizabet com o sonho de ver a cidade crescer ( slogan de uma de suas campanhas eleitorais
) ingressou cedo na cenário político de Cristais. Foi candidata a vereadora nas
eleições de 1996 e a prefeita nas eleições seguintes. Foi a primeira mulher na
cidade a aspirar o cargo de prefeita, desenvolvendo uma marcante trajetória
política.
Na década de 80 ( 1980 ) a mulher brasileira começa a participar mais da vida
política do país, conquistando seu espaço na atuação da estrutura do mecanismo
do Estado. Em 1982 o eleitorado feminino representou 45% dos votos. Houve uma
elevação no índice do número de candidatas a pleitos e de eleitas,
caracterizando uma tendência, a partir daí, cada vez mais crescente do número
de mulheres que entraram na disputa eleitoral.
No pleito de 2004, Maria Elizabet candidatou-se pelo PP ( 11) coligação
PSC/Pl/PHS/PTC/PSDB concorrendo com a reeleição de Dr. Mauro Gamboge Reis pelo
PMDB ( 15) e com Luiz Couto, obtendo 3 290 votos.
Maria Elizabet Santos de Souza assumiu
a administração do município em janeiro de 2005. Primeira mulher eleita para um
cargo até então, exercido exclusivamente por homens.
Seu mandato de 2005/2008
foi marcado pelo desempenho na área social e da saúde. Implementou os PSFs
construindo unidades nos bairros: Campos Elíseos e Nossa Senhora
Aparecida, descentralizando o atendimento público. Construiu o conjunto
habitacional Residencial Vila Madalena e aumentou a frota de caminhões e
maquinário agrícola.
Quadro político Gestão: 2005 à
2008
Presidente da República: Luiz Inácio Lula da
Silva 2003 à 2008
Governador de Estado: Aécio Neves da Cunha
2003/2006 2007/2010
Prefeita Municipal: Maria Elizabet Santos de Souza
Vice- prefeito: Rodolfo Luiz
Pinheiro
Vereadores:
Alexandre Silva
PTB
Andrea Guerra Pinheiro
PTB
Renato Bento PP
Marcos Basílio Neves
Nilson de Oliveira Lemos PTC
Licério Felipe da Silva
PL/ Leidiane Pinheiro Fernandes PL
Humberto Francisco de
Carvalho PL/ Helena Maria Marques do Nascimento PL
Itamar de Oliveira França
Rogério Santos Morais
Com o falecimento de Licério Felipe da Silva, em 27 de julhode 2006, a suplente
Leidiane Pinheiro Fernandes assumiu a vaga. Helena Maria Marques do Nascimento
assumiu a vaga de Humberto Francisco Carvalho que passou à investidura no
cargo de Diretor Municipal de Saúde.
Mesa diretora: 2005
Presidente: Humberto Francisco
Carvalho
Vice presidente: Nilson de
Oliveira Lemos
Secretário: Rogério Santos
Morais
Mesa diretora: 2006
Presidente: José Donizete de
Paula
Vice presidente: Renato Bento
Secretário: Nilson de Oliveira
Lemos
Mesa diretora: 2007
Presidente: Rogério Santos
Morais
Vice presidente: Nilson de
Oliveira Lemos
Secretário: José Donizete de
Paula
Mesa diretora: 2008
Presidente: Renato Bento
Vice presidente: Itamar de
Oliveira França
Secretário: Nilson de Oliveira
Lemos
Em 29 de outubro de 2006, Lula é
reeleito no segundo turno, vencendo o ex-governador do Estado de São Paulo
Geraldo Alckmin do PSDB, com mais de 60% dos votos válidos. Após esta eleição,
Lula divulgou sua intenção de fazer um governo de coalizão, ampliando assim sua
fraca base aliada. O PMDB passa a integrar a estrutura ministerial do governo.
Aécio Neves foi
reeleito, em 2006, também no primeiro turno, com 77,27% dos votos válidos. Com
a reeleição, Aécio Neves tornou-se o segundo governador a permanecer mais tempo
no Palácio da Liberdade, só sendo superado por Benedito Valadares.
17. Maria Elizabet Santos de Souza na sua 1ª administração fez jus ao título de “ mulher
empresária-administradora” que a fez reeleita para a nova administração de 2009/12.
Neste pleito Maria Elizabet Santos de
Souza PP (11) concorreu com o adversário político Wenceslau Ribeiro de Castro PMN/PTB/PT
( 33) e o vice Divino Elias. Maria Elizabet saiu reeleita com 3.541
votos ( 53,50%) contra 3.078 votos ( 46,50%) . Houve 136 votos brancos ( 1,90%)
e 412 nulos (5,75%)
A crise econômica mundial ocorrida a
partir de 2008 interrompeu a trajetória de crescimento no segundo mandato do
governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. A economia se recuperou
rapidamente, a ponto de o país fechar 2010 com o maior crescimento em mais de
duas décadas. No entanto, as medidas para atenuar a desaceleração provocaram
impacto nas contas públicas. A crise deixou poucos efeitos sobre a atividade
econômica, mas afetou as contas públicas. A redução dos repasses dos
recursos do Fundo de Participação dos Municípios (FPM) foi aplicada
imediatamente e as prefeituras passaram a conter mais e mais as despesas. Assim
a administração municipal teve também que cortar gastos, equilibrando a balança
financeira. Apesar da crise, o município continuou sendo bem atendido nas áreas
de: saúde, educação, habitação, esporte e lazer.
Maria Elizabet construiu a creche
escola “José Onofre Santos” no conjunto residencial Vila Madalena, um prédio
para o PSF no bairro Maria Idalina e reformou a praça “José Ferreira Filho”.
Em 2010 foram realizadas eleições
gerais no Brasil simultaneamente com a disputa presidencial. Foram renovados
vinte e sete governos estaduais, dois terços do Senado Federal, a Câmara dos
Deputados e os legislativos estaduais. A eleição presidencial brasileira de
2010 foi realizada em 03 de outubro, como parte das eleições gerais no país.
Neste pleito, os cidadãos brasileiros aptos a votar escolheram o sucessor do
atual presidente, Luiz Inácio Lula da Silva. Nenhum dos candidatos recebeu mais
do que a metade dos votos válidos, e um segundo turno foi realizado no dia 31 de
outubro, com Dilma Roussef (PT) e José Serra (PMDB) disputando o segundo turno.
Dilma Roussef vence o segundo turno, sendo eleita a primeira mulher presidente
do Brasil.
Aécio Neves tinha como vice- governador
o professor de Direito Administrativo pela UFMG Antônio Augusto Junho
Anastasia. Ex-secretário de estado de Planejamento e Gestão, e também da
Secretaria de Defesa Social. Foi o maior idealizador e executor do Choque de
Gestão. Em 2010, Aécio afastou do cargo de governador para canditatar-se ao Senado.
Anastasia, seu vice, assumiu o governo de Minas Gerais e foi reeleito. Anastasia
derrotou o candidato do PMDB ao governo, Hélio Costa, seu principal adversário
durante a campanha para esta eleição. Pelas primeiras pesquisas, o governador
era o segundo colocado na disputa, atrás de Hélio Costa. Com o começo da
propaganda eleitoral na televisão e no rádio, Anastasia apresentou um
crescimento constante e conseguiu se reeleger ainda no primeiro turno. Alberto
Pinto Coelho, do PP, é o vice-governador.
O PSDB não apresentou outro candidato
à sucessão do governo em Minas nesta eleição. Anastasia foi o nome falado desde
o início. Apesar de desconhecido em boa parte do estado, o
"professor" Anastasia, como é chamado por muitos, conseguiu se
popularizar em Minas após o início da campanha eleitoral. O apoio do
ex-governador Aécio Neves também se mostrou importante para a eleição de
Anastasia.
Em 31 de
março de 2010 Aécio Neves renunciou ao cargo de Governador para
poder concorrer ao Senado Federal, sendo eleito em 03 de outubro do mesmo
ano. Também foi eleito senador Itamat Franco do PPS que contou com a popularidade de Aécio Neves em sua campanha. O
ex-presidente da República e o ex-governador de Minas Gerais fizeram uma
"dobradinha" em Minas, aparecendo aos compromissos eleitoriais
juntos, conquistando uma cadeira no Senado Federal.
A crise econômica mundial que atingiu o Brasil deixou efeitos colaterais
para a presidente eleita Dilma Rousseff administrar. Um dos primeiros
impasses de seu governo foi o “caso Palocci ”. Antônio Palocci, Ministro da Casa Civil, foi acusado de
enriquecimento ilícito. A corrupção no governo banalizada, os políticos
descredenciados, porém a população brasileira ainda reagiu a tempo,
pressionando a renúncia do ministro.
Quadro político Gestão: 2009 à
2012
Presidentes da República: Luiz Inácio Lula da
Silva 2008 à 2010
Dilma Roussef 2011 à 2012
Governadores de Estado: Aécio Neves da Cunha
2008 à 2010
Antônio Augusto Junho Anastasia 2011 à 2012
Prefeita Municipal: Maria Elizabet Santos de Souza
Vice- prefeito: Rodolfo Luiz
Pinheiro
Vereadores:
Nilson de Oliveira Lemos
PSDB
Alexandre Silva DEM
Humberto Francisco de
Carvalho PR
Atanael dos Santos
PRB
Benjamim Neves de
Lima PMDB
Cézar Alexandre
Maia PT
Jaine Aparecida
Santos PSC
José Carlos dos
Reis PT
Marcos Basílio Neves PSC
Mesa diretora: 2009
Presidente: Nilson de Oliveira
Lemos
Vice presidente: Alexandre
Silva
Secretário: Humberto Francisco
de Carvalho
Mesa diretora: 2010
Presidente: Alexandre Silva
Vice presidente: Marcos
Basílio Neves
Secretário: Jaine Aparecida
Santos
Mesa diretora: 2011
Presidente: Jaine Aparecida
Santos
Vice presidente: Alexandre
Silva
Secretário: Cézar Alexandre
Maia
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