Vista aeréa da cidade de Cristais

Cristais, cidade hospitaleira e acolhedora. Venha nos visitar. Cristais lhe espera!!!

Festa do Reinado

Festa comemorativa do Reinado, tradição do povo cristalense em honra a N.S. do Rosário. Tradição realizada desde os tempos do Quilombo do Rei Ambrosio

Vista Porto Fernandes - Balsa

Um dos principais pontos turisticos do municipio de Cristais-MG

Vista Cristais Antiga

Vista antiga da cidade de Cristais, meados dos anos 20

Dia da Cidade

Uma das comemorações típicas de nossa querida Cristais

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sexta-feira, 28 de junho de 2013

Visita ao Museu

Em visita ao Museu Histórico Municipal, a professora Glaucia e seus alunos do 5º ano da Escola Municipal Antero Maia. Na oportunidade foi entregue pela professora o trabalho de Educação Patrimonial.

quarta-feira, 19 de junho de 2013

Reforma do Monumento ao Cristo Redentor

Com iniciativa do Diretor Municipal de Cultura, Turismo, Esporte e Lazer de Cristais, Mantovane de Souza, Prefeitura  de Cristais, juntamente com o imprescindível apoio financeiro do Sr. Antonio Eustáquio Silveira, mais conhecido por "Toninho do Silo", começou hoje, 19 de junho, a reforma do Monumento ao Cristo Redentor. Está sendo feito a recuperação do espaço que circula o Monumento, bem como a restauração da estátua, pintura e outros concertos necessários ao bom funcionamento do local, hoje ponto turístico importante de nossa querida Cristais.




terça-feira, 18 de junho de 2013

CONSELHO MUNICIPAL DO PATRIMÔNIO CULTURAL


RELAÇÃO DA DIRETORIA
DO CONSELHO MUNICIPAL  DO PATRIMÔNIO  CULTURAL
DE CRISTAIS - MG


REPRESENTANTES DO PODER PÚBLICO:

- JOÃO BOSCO REIS – PRESIDENTE

- ISABELLA LARA RIBEIRO – SECRETÁRIA

- MARIA SALOMÉ REIS ALVES DE LIMA – 2ª SECRETÁRIA
        
- MARCOS ANTONIO MARQUES      - CONSELHEIRO

- ATANAEL DOS SANTOS – VEREADOR CONSELHEIRO
                           
- HERMELINDO PINHEIRO – PREFEITURA CONSELHEIRO

- ALCIONE DE SOUZA- CONSELHEIRO

- MANTOVANE DE SOUZA – CONSELHEIRO

-ROBERTO PINHEIRO GUIMARÃES – CONSELHEIRO SUPLENTE



REPRESENTANTES DA SOCIEDADE CIVIL:


- LINDOSMAR JOSE VIEIRA – VICE PRESIDENTE

- ANDREA GUERRA PINHEIRO SILVA – CONSELHEIRO

- MARCOS CESAR NOGUEIRA – CONSELHEIRO

- MARINEUZA JUVENAL – CONSELHEIRA SUPLENTE

- ANTONIO CARLOS DE NAZARÉ – CONSELHEIRO SUPLENTE

- TIAGO EUGENIO MOREIRA– CONSELHEIRO SUPLENTE


- VERÕNICA SILVA– CONSELHEIRA SUPLENTE

Convite


A Diretoria Municipal de Cultura e Turismo, na pessoa de seu Diretor, Mantovane de Souza e dos demais funcionários desta repartição, PARABENIZA os formandos em Pedagogia, pela ULBRA - Universidade Luterana do Brasil (UAB).
Parabenizamos ainda a Tutora Isa Pinheiro da Silva Bischir.

quarta-feira, 12 de junho de 2013

Prefeitos e Vereadores

1. Francisco de Assis Carvalho

Nasceu aos 04 de outubro de 1886 na cidade de Nazareno e faleceu aos 16 de agosto de 1962 em Cristais. Veio ainda muito jovem, para Cristais, atraído pela fama do garimpo. Aqui se casou por duas vezes. A primeira esposa, D. Carolina Cândida da Silva, deu - lhe os filhos: Edmundo Assis Carvalho, Oswaldo Assis Carvalho, José de Assis Carvalho, Íria Carvalho de Assis e a Segunda esposa D. Maria Joaquina, deu-lhe os filhos: Maria de Assis Carvalho, Isabel de Assis Carvalho, Vicentina de Assis Carvalho, Neuza Assis Carvalho, Nazaré Assis Peixoto, Anélia Tereza de Carvalho e Humberto de Assis Carvalho.
            Foi lavrador, agrimensor prático, delegado de polícia, agente recenseador e fundador de uma beneficiadora de leite, fabriqueta de manteiga. Daí o popular nome “Chico Manteiga”. Teve uma vida socialmente ativa. Ajudava constantemente a Igreja e a Vila Vicentina. Seu hobby predileto era as serestas.
            Sua administração foi marcada por inúmeras dificuldades. Era o primeiro prefeito, com inexperiência administrativa municipal, que obviamente acarretou problemas na montagem de sua equipe tecnicamente viável. Contou com a falta de equipamentos que pudessem auxiliar nas principais obras necessárias que carecia a nova cidade, e com a falta de verbas. E o mais grave, a busca de um reconhecimento por parte da população imatura, inesclarecida e inoperante que ainda mantinha Campo Belo como ponto de referência urbana, não contribuindo em quase nada para a evolução sócio-econômica e cultural da comunidade.

            Quadro Político
  Gestão: 1949 a 1952
            Presidente da República: Eurico Gaspar Dutra
            Governador de Estado: Miltom Campos
            Prefeito Municipal: Francisco de Assis Carvalho
            Vice - prefeito: José Luiz Pinheiro

            Vereadores: Calimério Alves Costa
              Leopoldo Moreira Maia
              Osório Reis
              Antônio Joaquim da Silva/ José Firmino da Silva
              José Parreira Costa
              José Fernandes Costa
              João Cambraia Neves
              Aureliano Inácio de Souza
              José de Lara
            Observação: por motivo de transferência do vereador Antônio Joaquim de Silva para o Estado de Goiás, assumiu em 21/11/51, o vereador suplente José Firmino da Silva que permaneceu até o fim da legislatura.

            Mesa diretora:
            Presidente: Calimério Alves Costa
           Vice - presidente: José de Lara
           Secretário: Leopoldo Moreira Maia.
            Local: Instalação da primeira Sede da Prefeitura e Câmara Municipal: prédio de propriedade do sr. José Ferreira Filho.



2. Ulisses de Paula Reis

No segundo mandato ainda havia muitos problemas financeiros e de infra -estrutura. Mas a população já estava mais conscientizada, inteirando - se de que realmente moravam em uma cidade libertando - se dos problemas, dando maior forca à administração local. A velha "arraial"se transformava em mera recordação do passado. Na medida em que as transformações aconteciam, crescia na população uma sentimento político mais vibrante, levando a uma bifurcação dos ideais. Apareceram então, os chefes políticos e a formação do famoso "curral eleitoral". Tal acontecimento, por um lado foi de suma importância, pois dessa forma nascia na população um sentimento de patriotismo, facilitando com isto, uma independência sócio, cultural e político da Comarca. Por outro lado, apareciam os maus hábitos, a politicagem: perseguições, revanchismos, favores, etc. Fatos de estagnação do desenvolvimento de Cristais.
Na segunda gestão, o prefeito eleito Ulisses de Paula Reis saiu candidato pela UDN, contra José Ferreira Filho pelo PSD. Atribuiu - se a vitória do candidato da UDN, a sua experiência política, bem como sua atuante participação, juntamente com seu irmão Joaquim de Paula Reis, de maneira marcante na emancipação político - administrativa de Cristais.
O candidato José Ferreira Filho, embora tendo também participado de outros eventos políticos, como por exemplo, a emancipação do município, e sendo homem de grande prestígio e influência locai, não reuniu condições para sair vitorioso. Porém, a partir desta data se tornou a maior expressão da vida política de Cristais.
Foi um período marcado por transformações diversas na política do país. O presidente Getúlio Vargas voltava ao Palácio do Catete eleito por voto direto pelo PTB ( Partido Trabalhista Brasileiro). A nação vivia um clima de tensão. Era o período do pós -guerra. A oposição ao Presidente se acentuava. O partido comunista, ainda na clandestinidade, difundia a esquerda de maneira marcante no Brasil, o corporativismo no seio político. Tais transformações influenciavam também os políticos da pequena Cristais. Perseguições e favores tornou - se o maior trunfo dos políticos na busca louca do poder.
Em 1955 o governador de Estado Juscelino Kubitschek de Oliveira criou a Central Elétrica de Furnas assinando do Decreto 41066 de 28 de fevereiro de 1955.

Quadro Político

Gestão: 1953 à 1956
Presidente da República: Getúlio Dorneles Vargas
Governador de Estado: Juscelino Kubitschek de Oliveira
Prefeito Municipal: Ulisses de Paula Reis   
Vice - prefeito: Calimério Alves Costa

Vereadores: Leopoldo Moreira Maia
Joaquim Rosa da Silva
Leonel Cambraia
José Custódio Maia
Benjamim Inácio de Souza
Joaquim Rodrigues Campos
José Reis Maia Sobrinho
Jorge Ribeiro de Oliveira
José Pinheiro de Souza
Sebastião Ferreira da Silva


Observação: Neste período, por motivos de licença do vereador Joaquim Rosa de Silva, assumiu por um período legal, o vereadorsuplente: Leonel Cambraia.

Mesa diretora:

Presidente: Leopoldo Moreira Maia
Vice - presidente: Benjamim Inácio de Souza
Secretário: José Custódio Maia
Local de funcionamento: o mesmo da primeira legislatura: Prédio de propriedade do sr. José Ferreira Filho.


3. José Ferreira Filho

Nasceu em Cristais, aos 10/06/1912. Casou - se com D. Revalina Ferreira da Silva. Teve um filho: Hélio Ferreira, que mais tarde daria continuidade aos seus ideais progressistas políticos. Faleceu aos 11/10/1980.
Foi umdos líderes políticos de nossa emancipação.
Homem dinâmico, inteligente, simples, afáusl no seu trato. Muito fez para que nossa cidade progredisse.
Fazendeiro, precisando vir para a cidade, a fim de ocupar o honroso cargo que lhe conferiram seus cidadãos, deixava sua propriedade rural todos os dias, para dedicar-se a administração do pequeno e pobre município.
Cristais atravessou período de política agitada. Mas, o sr. José Ferreira Filho, muito diplomata e de caráter fino e educado não se envolvia em questões partidárias, sabendo levar as pessoas de partidos políticos opostos.  Por isso, era alvo de consideração geral de ambas as facções em luta partidária.
Após sua gestão, continuou como líder, não abandonando o cenário político da nossa cidade. E na década de 60, depois da Revolução de 64, teve grande influência na política de Cristais. Foi indicado para liderar o momento de transição dos partidos, criando - se então em Cristais, a política da união, o que resultou em época de progressos para nós cristalenses.

Quadro político:
Gestão: 1956 à 1959
Presidente da República: Nereu Ramos ( 55 à 56 ) Juscelino Kubitschek de Oliveira
Governador de Estado: José Francisco Bias Fortes
Prefeito Municipal: José Ferreira Filho
Vice - prefeito: Calimério Alves Costa

Vereadores: José Pinheiro de Souza
 José Reis Campos
 José Segundo de Oliveira
 José Viglione Vilela
 Josafá Pio de Morais
 Valdemar Ribeiro da Silva
 Sebastião Ferreira da Silva
 José Augusto da Silva
José de Assis Carvalho

Mesa diretora

Presidente: José Viglione Vilela
Vice - presidente: José Reis Campos
Secretário: José de Assis Carvalho
Observação: assumiu por um período de sessenta dias ( 60 } o vereador suplente Joaquim do Couto Rosa, em virtude de licença do vereadortitular Josafá Pio de Morais, que reassumiu em 26/03/56. Aos 02/04/58 faleceu o vereador José Augusto da Silva e assumiu o primeiro suplente Joaquim do Couto Rosa em 04/05/58.
Local de funcionamento: o mesmo das legislaturas anteriores. No final da legislatura foi transferido o local de funcionamento da Prefeitura e Câmara Municipal para a casa de propriedades do sr. José Pinheiro de Souza, hoje residência da família do Dr. Marcos Shosi Miamoto.


4. Calimério Alves Costa

Nasceu em Cristais, aos 31/01/1898. Casou - se por duas vezes. Com D. Hipóifta de Jesus Campos, teve uma filha: Manieta Costa Alves. Sua Segunda esposa D. Adelima Campos Costa de-lhe os filhos Sílvio Alves Costa, Oswaldo Alves Costa, Maria Costa Campos, lida Costa Campos, António Costa, Nelson Costa e Nelma Costa. Faleceu em 08/06/93 na cidade de Campo Belo.
Desde a infância consenvou sentimentos nobres que revelanam no futuno um cidadão bondoso, dês prendido, corajoso e dinâmico.
Na época, desprovido de necursos escolares, não pode levar seus estudos além do primánio, apesar de sua inteligência. Mas, a prática fizeram - no conhecedor das coisas da vida e ele conseguiu, juntamente com seus filhos, fundar em Cristais uma indústria que, com o correr dos tempos, se tornaria uma das melhores do país: a Cacisa, em 1952.
Contava com um currículo político e pessoal bastante promissor. Já havia sido vereador em vários mandatos e vice - prefeito por duas vezes. Pertencia ao alto comando do PSD. Pessoalmente destacava - se como um empresário nenomado, inclusive nas comunidades circunvizinhas.
Durante seu mandato a cidade foi visitada por JK que providenciou a vinda da CEMIG. O País passou por uma grave crise: a renúncia do Presidente Jânio Quadro e a instituição do Regime Parlamentar que vigorou de 02 de setembro a janeiro de 1 963.
Transferência da capital do País, Rio de Janeiro, para Brasília, inaugurada em 21 de abril de 1960.

Quadro político:

Gestão: 1960 à 1963
Presidente da República: Juscelino Kubitschek de Oliveira. ( 59/60 )
  Jânio Quadros ( 1 961 ) governou 7 meses
  João Goulart (61/62)
  Governador de Estado: José Francisco Bias Fortes ( 59/61)
 José de Magalhães Pinto  
Municipal: Caliménio Alves Costa
Vice- prefeito: Joaquim Fernandes Martins

Vereadores: José Viglione Vilela
José Reis Campos
 Munir Salume
  Paulo Ribeiro/ Joaquim do Couto Rosa
Sílvio da Silva Reis
  Altamiro José Vieira
   José Luiz Maia
  Nelson Ferreira Reis
 José Pinheiro de Souza


Mesa diretora 1959 à 1961

Presidente: José Viglione Vilela
Vice -presidente: José Rés Campos
Secretário: Munir Salume

Observação: Em 25/02/59 requereu renúncia o vereador Paulo Ribeiro, assumindo o primeiro suplente Joaquim do Couto Rosa.

Mesa diretora: 1962 à 1963
Presidente: José Reis Campos
Vice - presidente: José Viglione Vilela
Secretário: Munir Salume
Observação: Em 01/11/61 o vereador José Reis Campos solicitou licença de 30 dias, assumindo o suplente José Ferreira Cordeiro.
Em 02/03/62 os vereadores José Viglione Vilela e José Pinheiro de Souza requereram licença, sendo substituídos pelos suplentes Joaquim Ferreira Cordeiro e José Pinto Lara Filho, reassumindo os titulares em 03/04/62.
Local de funcionamento: o mesmo da legislatura anterior até quase o final do mandato, quando então foi transferido para o prédio de propriedade dos irmãos Salume, de lá transferido para o prédio (casa) de Francisco Fileto de Azara, hoje, residência do sr. Vicente Nunes de Souza, ficando até o final do mandato.

5. Ulisses de Paula Reis

Foi, sem sombra de dúvidas, um dos baluartes da história cristalense, voltando ao cenário político pordiversas vezes.
Nasceu em Cristais, aos 20/01/1901. Casou - se com D. Gabriela Inácio de Souza, com quem teve quatro filhos: Valter Reis, Maria Souza Reis, Elza Reis Lobato e Alice Reis Borges. Faleceu aos 16/07/82.
Homem culto, apesar de ter apenas o curso primário. Na época, as condições precárias de vida, dificultavam os estudos para a maioria dos jovens. Era amigo dos livros. Isso fez com que ele aprimorasse sua inteligência e cultura, tornando - o possuidor de uma linguagem sensata e agradável.
Seu 2° mandato coincidiu com a época da revolução de 64.0 país vivia um clima de agitação e insegurança. O presidente João Goulat dirigindo um processo de subversão das instituições nacionais, procurava destruir o regime democrático, substituindo - o por um regime socialista. Para conter a agitação houve um movimento liderado pêlos militares, visando depor o presidente João Goulart. Em 31/03/64, esse movimento depôs o presidente que exilou no Uruguai. As Forças Armadas promulgavam então, o Ato Institucional que modificou a Constituição, estabelecendo a eleição indireta para a Presidência da República. O Presidente eleito então pelo Congresso, e não pelo povo, foi o Marechal Humbertode Alencar Castelo Branco.
Portanto, o governo municipal teve a presença de dois presidentes; época da transição de regimes políticos do país.

Quadro político

Gestão: 1963 à 1966
 Presidente de República: João Goulart (63 - 64)
                             Humberto de Alencar Castelo Branco (64-67)
Governador de Estado: José de Magalhães Pinto
Prefeito Municipal: Ulisses de Paula Reis
Vice- prefeito: José Reis Campos

Vereadores: Oswaldo de Assis de Carvalho
José Segundo de Oliveira
Waldomiro Sebastião do Couto
Luiz Pinheiro de Paula
José Ferreira de Paula
José Custódio Maia
Sílvio da Silva Reis
Joaquim Augusto Maia
Pedro Alves de Souza

Mesa diretora

Presidente: Oswaldo de Assis Carvalho
Vice - presidente: Waldomiro Sebastião do Couto
Secretário: José Custódio Maia
Observação: o vereador Luiz Pinheiro de Paula pediu licença em 11/01/64 assumindo o suplente Waldemar Ribeiro da Silva, reassumindo o titular em 07/02/64.
Local de funcionamento: foi transferido neste mandato o local de funcionamento da Prefeitura Municipal e Câmara Municipal para a propriedade do sr. Raul do Couto Rosa.

            Nos governos municipais seguintes, até 1985, o país ficou sob a forma de regime ditatorial militar.
5.1. O Regime Militar
No dia 1º de Abril de 1964 o Brasil mergulhou em uma nova fase da sua história. Durante 21 anos o país viveu um regime de governo militar, que marcou a nação, seu povo e suas instituições. Foram duas décadas de confronto entre forças políticas e sociais. Neste conflito ambos os lados, governo e oposição, utilizaram todos os seus recursos: censura, terrorismo, tortura e guerrilha. Marcaram a ditadura: os movimentos de oposição e a repressão. Nos últimos anos do governo militar, o Brasil apresentou vários problemas:  inflação alta e a recessão. Enquanto isso a oposição ganhou terreno com o surgimento de novos partidos e com o fortalecimento dos sindicatos.
Em 1984, políticos de oposição, artistas, jogadores de futebol e milhões de brasileiros participaram do movimento das Diretas Já. O movimento era favorável à aprovação da Emenda Dante de Oliveira que garantiria eleições diretas para presidente naquele ano. Para a decepção do povo, a emenda não foi aprovada pela Câmara dos Deputados.
No dia 15 de janeiro de 1985, o Colégio Eleitoral escolheu o deputado Tancredo Neves, que concorreu com Paulo Maluf, como novo presidente da República. Ele fazia parte da Aliança Democrática – o grupo de oposição formado pelo PMDB e pela Frente Liberal.
Era o fim do regime militar. Porém Tancredo Neves ficou doente antes de assumir e acabou falecendo. Assumiu o vice-presidente José Sarney. Em 1988 foi aprovada uma nova constituição para o Brasil. A Constituição de 1988 apagou os rastros da ditadura militar e estabeleceu princípios democráticos no país.

6. Hélio Ferreira

Hélio Ferreira nasceu aos 25/04/35 em Cristais. Casado com D. Flávia Lara Pinheiro Ferreira, pai de Marco Túlio Ferreira e Hélio Ferreira Júnior
Jovem ainda e de tradição política familiar, seguindo os passos de seu avô e de seu pai, começou a trabalhar bem cedo pelo bem estar de seus concidadãos. Iniciou aqui seus estudos, indo completá - los em Belo Horizonte. Desejando novos conhecimentos, freqüentou escolas da Bolívia e de Portugal.
Cheio de vida e disposição para o trabalho, fez um governo brilhante, oferecendo aos cristalenses várias obras de destaque nas áreas: social e educacional. Com seu espírito empreendedor, muito realizou por Cristais, voltando mais tarde, em outro mandato, a realizar mais ainda.
Na sua gestão o país era governado pêlos militares. Os antigos partidos políticas PSD, UDN e PTB foram dissolvidos e substituídos pela ARENA e MDB. Seu pai, José Ferreira Filho, foi indicado para liderar o momento histórico de transformações, criando em Cristais uma política mais evoluída, gerando uma mudança de mentalidade, o que ocasionou um acordo partidário. Ficou estabelecido que o candidato a prefeito sairia do antigo PSD e o candidato a vice - prefeito sairia da antiga UDN. Assim, a cidade uniu em torno de dois grandes nomes, que muito representavam a cidadania cristalense para o povo, que já sofria as consequências de um país regido por uma ditadura militar.

Quadro político Gestão: 1967 à 1970

Presidente da República: Artur da Costa e Silva
 Governador de Estado: Israel José Pinheiro
 Prefeito Municipal: Hélio Ferreira
Vice – prefeito; Jorge Rosa

 Vereadores: Oswaldo de Assis Carvalho
Heitor Maia
 José Custódio Maia
 Raul do Couto Rosa
 José Viglione Vilela
 Sebastião Luiz Pinheiro
Nelson Rodrigues Campos
 Luiz Pinheiro de Paula
 José Reis Campos

Mesa diretora

Presidente: Oswaldo de Assis Carvalho
Vice - presidente: Heitor Maia
 Secretário: José Custódio Maia

Local de funcionamento: no final do mandato, Prefeitura e Câmara Municipal foram transferidos para prédio próprio, situado à avenida Joaquim Luiz da  Costa Maia, onde permanece até os dias atuais.


7. Paulo Ribeiro

Nasceu aos 24/02/1921 e falaceu em 25 de maio de 2006. Casou - se com D. Ruth Pinheiro. Teve 8 (oito ) filhos: Maria Tereza Ribeiro Lara, Rosa Adelina Ribeiro da Silva, Paulo Ribeiro Filho, Francisco José Ribeiro, Ana Maria Ribeiro Rosa, Isaura Ribeiro, Maria Cristina Ribeiro da Silva e Maria Aparecida Ribeiro.
Pessoa portadora de uma índole calma, aristocrata, mantendo-se em posição                                serena, resolvendo com discernimento os "casos políticos" . Por isso sempre tevegrande prestígio entre os seus correlligionários e adversários.
Participou ativamente desde muito cedo da política do  município,  muito                               trabalhando em prol da emancipação política do distrito. Continua sendo, mesmo após seu falecimento, um modelo de respeitável político.
Durante sua administração, o país sob o regime militar, vivia o "milagre  económico". Havia uma mentalidade otimista, fazendo - se pensar que tudo no Brasil estava dando certo. A política do acordo, conduzida de uma maneira hábil pelos seus  líderes, estabeleceu que seriam candidatos pela ARENA: Paulo Ribeiro e José Reis  Campos.
Seu mandato foi apenas de dois anos. Mas isso não impediu que ele realizasse grandes feitos em benefício da cidade, como por exemplo, a construção do Hospital “Santo Antônio”.

Quadro político

Gestão: 1971 à 1972
Presidente da República: Emílio Garrastazu Medici
Governador de Estado: Rondon Pacheco
Prefeito Municipal: Paulo Ribeiro
Vice - prefeito: José Reis Campos
Vereadores: Rodolfo Luiz Pinheiro
Altamiro José Vieira
Wagner Alves de Oliveira
Sebastião Fernandes de Oliveira
Oswaldo de Assis Carvalho
Joaquim Júlio Pinheiro
Nelson Rodrigues Campos
Leonel Cambraia
Antônio Costa



Mesa diretora

Presidente: Rodolfo Luiz Pinheiro
Vice- presidente: Altamiro José Vieira
Secretário: Wagner Alves de Oliveira

8. Aristeu Maia

Nasceu em Cristais, aos 25/02/29. Casou - se com D. Najla Salume Maia. Pai de William Salume Maia, Weber Saíume Maia, Aristeu Luciano Maia e Francisco Eugênio Maia. Faleceu aos 21/06/81.
Fez seus estudos no Colégio Dom Cabral em Campo Belo e no Gammom, em Lavras. Seu ideal era se médico.
Gostando de política, atualizando - se sempre através de leituras informativas, Aristeu Maia foi-se preparando para se tornar um administrador municipal. Talentoso, foi coletor Estadual por vários anos, sendo seu serviço elogiado, pêlos seus superiores. Orador, de palavra espontânea atraente, seus discursos eram sempre apreciados. Fez o discurso que marcou nossa emancipação política. Foi o 1 ° secretário da Prefeitura.
Sustentando um grande número de virtudes, se dispôs a trabalhar pela grandeza de sua terra, pêlos seus melhoramentos, pela expansão do seu progresso. Dinamizou nossa cidade, oferecendo - nos o que é de estético, cultural, não esquecendo a área do lazer, tendo dois objetivos principais: o social e o económico.
O prefeito Aristeu Maia, caracterizou - se por ser um executivo austero e organizado, mantendo sempre vigilante todos os segmentos de sua administração dando um atendimento criterioso ao público, não deixando se levar por atitudes politiqueiras.
Ilustrando essa atitude, escolheu como símbolo do cristalense a ABELHA, fazendo uma alusão à semelhança de ação entre a organização deste prodigioso inseto, à administração.
Partindo de um consenso geral da cúpula de sustentação da política do acordo, ficou estabelecido que sairiam candidatos pela ARENA: Aristeu Maia a prefeito e Alípio Reis a vice. Não houve chapa de oposição e os mesmos saíram como candidatos únicos. A vitória da chapa sustentada pela política do acordo aconteceu devido a três fatores básicos: primeiro, por ser chapa única, segundo, pela maneira hábil de conduzir uma política de lideranças e finalmente o reflexo positivo dado pela euforia do milagre económico, apregoado pelo Presidente da época.
Foi desta forma que Aristeu Maia realizou um grande sonho, juntamente com Alípio Reis. Ditaram de uma maneira eficaz e brilhante os destinos de Cristais durante os 4 anos da oitava gestão administrativa do município.

Quadro político

Gestão: 1973 à 1976
Presidente da República: Ernesto Geisel
Governador de Estado: António Aureliano Chaves de Mendonça
Prefeito Municipal: Aristeu Maia
Vice - prefeito: Alípio Reis

Vereadores: Wagner Alves de Oliveira
Olavo Maia
Luiz Ferreira da Silva
Antônio Costa
Altamiro José Vieira
Leonel Cambraia
Sebastião Fernandes de Oliveira
Sílvio da Silva Reis
 João Luiz

Mesa diretora

Presidente: Wagner Alves de Oliveira
Vice – presidente: Olavo Maia
Secretário: Luiz Ferreira da Silva
Observação: o vereador Sílvio da Silva Reis faleceu em 24/08/73. Sua vaga não foi preenchida.

9. Antonio Luiz Filho

Nasceu em Cristais aos 14/01/37. É casado com D. Gloria Fernandes Luiz, possuindo o casal cinco filhos: Ana Maria Fernandes Pinheiro de Souza, José Roberto Luiz Maia, Eduardo Luiz Maia, Edson Luiz Maia e Ana Cláudia Maia Cardoso.
Descendentes de família tradicional. Seus antepassados doaram terrenos ao município.
Cristais, ainda sob a influência do regime militar, mantinha a tradição da alternância de poder. As antigas lideranças conseguiam fazer com que todos os candidatos a prefeito, ligados a este sistema, saíssem vitoriosos nos pleitos.
Antônio Luiz Filho, desde criança alimentava sentimentos nobres como o prazer de ser útil a seus semelhantes. A todos procurou servir, impondo - se assim, à estima de todos com quem ele convive. Assim, muito popular e carismático, seria o homem indicado pela ARENA para manter a tradição de permanência do poder. Para vice foi indicado Ananias de Oliveira, cidadão de grande influência no meio social. Juntando todas essas forças, foi possível derrotar a oposição, que não se encontrava tão enfraquecida como em pleitos anteriores.
O MDB era o partido de oposição, sob a liderança do sr. Jair Santos, que com sua insistente e eloquente luta, ameaçava as tradicionais lideranças, acostumadas com vitórias premeditadas. Inaugurava - se portanto, em Cristais uma nova forca política. Essa nova força política se deve ao fato de que houve um crescimento nacional do MDB, em função do enfraquecimento do Regime Militar e portanto influenciando a política cristalense,   aliado   também   à   divergências   internas   da   ARENA.   Diante   das circunstâncias a vitória da situação deu - se com uma frente de apenas 250 votos. Vitória essa que estaria comprometida caso fossem outros candidatos senão, António Luiz Filho e Ananias de Oliveira.
Ao assumir a prefeitura, António Luiz Filho, passou a ser chamado "Nenê -prefeito". Este carinhoso e popular nome se deve ao fato de ser ele um homem simples e amigo de todos, e foi desta forma que o mesmo conduziu os destinos de Cristais em sua longa gestão: 6 anos. Procurou realizar suas obras atendendo todos os seguimentos da sociedade, sem distinção política, respeitando todas as instituições existentes e abrindo campo para outras consideradas úteis, fazendo dessa forma um governo descentralizado.

Quadro político

Gestão: 1977 à 1982
Presidente da República: Ernesto Geisel (77 à 79)
João Batista de Oliveira Figueiredo (79 à 83)
Governador de Estado: Antônio Aureliano Chaves
Francelino Pereira dos Santos
Prefeito Municipal: António Luiz Filho
Vice - prefeito: Ananias de Oliveira

Vereadores: Geraldo Luiz de Oliveira
José Pinheiro de Souza
Celino Alves de Lima
Maria Aparecida Bichir
Rafael Maia de Carvalho
Lutis Cambraia Neves
José Adolfo de Souza
Antônio Francisco da Silva
Agostinho Pinheiro

Mesa díretora
 1977 à 1980
Presidente: Geraldo Luiz de Oliveira
Vice - presidente: José Pinheiro de Souza
Secretário:Celino Alves de Lima .

Mesa diretora 1981
Presidente: Rafael Maia de Carvalho
Vice-presidente: Luts Cambraia Neves
Secretário: Celino Alves de Lima

Mesa diretora 1982  
Presidente: Geraldo Luiz de Oliveira
Vice - presidente: José Pinheiro de Souza
Secretário: Celino Alves de Lima


10. Oswaldo de Assis Carvalho

Nasceu em Cristais aos 22/12/1917. Casado com D. Ana Maria de Jesus. São seus filhos: lolanda Carvalho Costa, Maria Aparecida Carvalho, Maria Helena Carvalho Ribeiro, José Oswaldo Carvalho, Lázaro de Assis Carvalho, Maria da Glória Carvalho, Oswaldo Carvalho Filho, António A. C., Eustáquio A. C., Israel A. Carvalho, João Henrique Carvalho, Vicente de A. Carvalho, Humberto Francisco de Carvalho.
Filho de ilustre político, o primeiro prefeito de nossa cidade, sr. Francisco de Assis Carvalho. Herdou todo o cunho administrativo de seu progenitor.
Amigo da pobreza, foi um exemplo vivo de caridade cristã. Tinha grande prática da vida, de coração bem formado na fé, possuidor de autêntica sabedoria, sabia ser solidário comtodos.
Já havia ocupado o cargo de vereador em 1971, demonstrando que a política é um dom nato.
Possuidor de uma personalidade determinada, exerceu seu mandato com inteligência e humildade, o que muito o ajudou a desempenhar com segurança na transição para abertura política, ocorrida no país durante seu governo. Foi o prefeito eleito ern 15 de novembro de 1982, por eleições direías, através do voto vinculado (o eleitor era obrigado a votar nos candidatos de um só partido ). Cinco partidos políticos disputavam as eleições, sendo um do governo o PDS - Partido Democrático Social e os outros da oposição: PMDB - Partido do Movimento Democrático Brasileiro, PDT - Partido Democrático Trabalhista, PTB - Partido Trabalhista Brasileiro e PT - Partido dos Trabalhadores. O prefeito e os governadores eleitos tomaram posse de seus cargos a 1 ° de fevereiro de 1983.
Em Cristais, Oswaldo de Assis Carvalho, candidato do PDS saiu eleito. Seus concorrentes foram Alípio Reis, Wagner Alves de Oliveira e Jair Santos.
A maioria do povo brasileiro desejava o retorno imediato do país, a uma democracia plena. A vontade popular se fazia presente também em Cristais. E assim, a 15 de janeiro de 1985 foi eleito para Presidência do Brasil, pelo Colégio Eleitoral, Tancredo de Almeida Neves, apoiado por ampla "frente liberal" denominada Aliança Democrática. Tancredo Neves recebeu o apoio quase absoluto de todos os partidos da oposição.
O presidente eleito deveria tomar posse do cargo a 15 de março de 1985. Mas por uma ironia do destino, foi acometido por uma grave doença. No dia 14 de março de 1985 ( horas antes de tomar posse como primeiro presidente civil, após 21 anos de governos militares) o presidente eleito foi internado às pressas no hospital de Base de Brasília e, após 39 dias de grande sofrimento físico, e muita tensão e comoção para o país, veio a falecer no 21 de abril. À 22 de abril tomou posse corno presidente da República, o vice: José Ribamar Ferreira de Araújo Costa, mais conhecido como José Sarney.
Dentro deste contexto histórico - político nacional, Oswaldo de Assis Carvalho também foi acometido por uma grave doença. Os últimos meses de seu mandato foram apreensivos. Seus familiares, assessores, todo povo cristalense, unidos, sofriam sua perda. Veiofaleceraos 11/02/88. Mandato: 6anos.

Quadro político
Gestão: 1983 à 1988
Presidente da República: João Batista de Oliveira Figueiredo (83 à 85)
José Sarney (85 à 88)
Governador de Estado: Francelino Pereira dos Santos
Hélio de Carvalho Garcia
Prefeito Municipal: Oswaldo de Assis Carvalho
Vice - prefeito: Rodolfo Luiz Pinheiro

Vereadores: Eduardo Luiz Pinheiro
José Reis Ferreira
Mariza da Consolação Morais
Joaquim Ribeiro de Castro
Divino Elias
José Ananias de Paula
João Ronaldo Pinheiro
Jair Alves de Paula
José Raimundo

Mesa diretora 1983
Presidente: Eduardo Luiz Pinheiro
Vice - presidente: José Reis Ferreira
Secretário: Mariza da Consolação Morais

Mesa diretora   1984 à 1985
Presidente: Mariza da Consolação Morais
Vice-presidente: Joaquim Ribeiro de Castro
Secretário: Eduardo Luiz Pinheiro

Mesa diretora   1985 à 1986
Presidente: Eduardo Luiz Pinheiro
Vice - presidente Divino Elias
Secretário: José Ananias de Paula

Mesa diretora   1987 à 1988
Presidente: Jair Alves de Paula
Vice - presidente: Joaquim Ribeiro de Castro
Secretário: Mariza da Consolação Morais



11. Rodolfo Luiz Pinheiro

Aos 22 de setembro de 1944, nascia em Cristais Rodolfo Luiz Pinheiro. Casou -se com D. Maria das Graças Silva Pinheiro, com quem teve uma filha: Sanyelle Silva Pinheiro.
Foi o vice - prefeito da gestão Oswaldo de Assis Carvalho, 1983/88. Com o falecimento do prefeito em 1987, veio substituí -lo em 1988. Jovem cheio de idealismo, já fazia parte do quadro político de nossa cidade, desde 1971, quando exerceu o cargo de vereador. Como seu pai, político comedido e idealista, continuou no cenário político crista- lense.
Durante seu mandato o país passava por uma grave crise, no governo do presidente Sarney: inflação em alta, denúncias de corrupção. O presidente convocava uma Assembleia Nacional Constituinte instalada em fevereiro de 1987, com 72 senadores e 487 deputados federais.
Pela primeira vez na História brasileira, uma Constituinte começava os trabalhos sem contar com um anteprojeto preliminar, e também foi a primeira a receber propostas populares, encaminhadas por organizações da sociedade civil.
A Constituição foi promulgada a 5 de outubro de 1988. É, indiscutivelmente, uma das mais avançadas que o país já teve, em termos sociais e políticos. Por isso recebeu violentas   críticas   dos   grupos   mais   conservadores   e   dos   representantes   das multinacionais.
A Constituição determinou a realização de eleições diretas para Presidente da República em 15 de novembro de 1989.
Rodolfo Luiz Pinheiro procurou fazer jus ao seu título de prefeito municipal dando continuidade às obras do falecido.
Uma obra de destaque na sua gestão foi a solicitação da Biblioteca Escolar Comunitária para a E. E. Dr. Osmar Bicalho, que muito enriqueceu a referida escola.

12. Hélio Ferreira

Retorna, pela segunda vez, ao cenário político como prefeito. Desta vez, trazendo uma rica bagagem de experiências e conhecimentos que a vida política lhe proporcionara ao longo deste intervalo de vinte anos.
Foi lançado como candidato do PDS, saindo eleito, juntamente com seus adversários políticos: Jair Santos candidato do PMDB e João Ronaldo Pinheiro, candidato do PL.
O país passava por uma terrível crise económica, refletindo em todos setores: social, moral, educacional, etc.
Tinha sido eleito para presidente da República, por eleições diretas depois de quase trinta anos, Fernando Collor de Melo, que tomou posse a 15 de marco de 1990. Em seu governo havia, em vez de retomada do crescimento económico, recessão e desemprego. No lugar da estabilidade, uma inflação crescente, e a moralidade no setor público ia sendo substituída por denúncias cada vez mais sérias de corrupção.A 26 de maio de 1992, o Congresso criou uma Comissão Parlamentar de Inquérito (a CPI) para investigar as denúncias.
Nas ruas dos grandes centro, jovens, os "cara-pintadas", voltavam a realizar grandes manifestações políticas. Exigia - se em praça pública, a renúncia ou "impeachment" do Presidente da República, e a voz das ruas chegou ao Congresso Nacional com força ainda maior do que tiveram  durante a campanha das Diretas Já.
Em setembro de 1992, depois que a CPI demonstrou amplamente a existência do chamado "Esquema PC" de corrupção dentro do governo, a Câmara dos Deputados, em votação histórica, aceitou o pedido de "impeachment” do Presidente da República. Collor foi então, afastado do cargo para esperar o seu julgamento no Senado, por crime de responsabilidade fiscal, enquanto a Procuradoria Geral da República o denunciava ao Supremo Tribunal Federal por crimes comuns.
Assumiu interinamente o governo, o vice-presidente Itamar Augusto Cautiero Franco.
Assim, neste clima de tensão, Hélio Ferreira, possuidor de uma visão calculista, perspicaz e dono de uma nobre retidão de caráíer, equilibrou as finanças municipais, de um modo tão eficaz e transparente que conseguiu ludibriara recessão, fazendo do seu mandato um exemplo para os demais governadores municipais.Deu provas de um grande administrador. Encerrou seu mandato mas, continuou no cenário político cristalense, até de setembro de 2007, quando faleceu.

Quadro político
Gestão: 1989 à 1992
Presidente da República: Fernando Collor de Mello
Governador de Estado: Newton Cardoso
Prefeito Municipal: Hélio Ferreira
Vice - prefeito: Vagner Alves de Oliveira

Vereadores: Divino Elias
José Nélio de Paula
Vicente Reis Neves
José Alair da Silva
Márcio António Maia
Alaor Guerra / Clésio António Oliveira
António Pires
Wenceslau Ribeiro de Castro
Sebastião Martins Ferreira

Mesa diretora 1989 à 1990
Presidente: Divino Elias
Vice - presidente: José Nélio de Paula
Secretário: Vicente Reis Neves

Mesa diretora 1991 à 1992
Presidente: José Nélio de Paula
Vice- presidente: Márcio António Maia
Secretário: Vicente Reis Neves
Observação: devido ao falecimento do vereador Alaor Guerra aos 25/03/91 assumiu a vaga o 1 ° suplente Clésio António Oliveira.


13. Mauro Gamboge Reis

Nasceu aos 27/08/42. Casado com D. Maria Carolina Baptista Gamboge Reis. Pai de Letícia Baptista Gamboge Reis e Lívia Regina Baptista Gamboge Reis.
Iniciou seus estudos em Cristais complementando - os em Campo Belo no Dom Cabral, em Lavras no Gammon e Belo Horizonte no Colégio Marconi. Formou em medicina pela UFMG em 1967. Foi médico cirurgião e diretor administrativo do hospital Santo António, em Cristais, por vários anos.
Possuidor de formação acadêmica em medicina, foi o primeiro profissional autónomo a ocupar um cargo elegível, fugindo assim a linha tradicional seguida pêlos cristalenses.
Jovem intelectual, dinâmico, seu caráter comedido não impediu que fizesse um bom governo, tornando - se um líder político popular na cidade.
Concorreu ao cargo pelo PMDB com apoio do PTB e PT. Seus adversários concorrentes foram: Rafael Maia de Carvalho, lançando como candidato pelo PDS e Divino Elias pelo PPS.
Durante seu mandato o país atravessou uma fase de tranquilidade econômica pois, com o Plano Real a inflação foi debelada e a economia estabilizada. Muito fez pelo social, dando prioridade a área da saúde e educação.

Quadro político Gestão: 1993 à 1996
Presidente da República: Itamar Franco
Fernando Henrique Cardoso
Governador de Estado: Hélio de Carvalho Garcia
Eduardo Azeredo
Prefeito Municipal: Mauro Gamboge Reis
Vice- prefeito: João Ronaldo Pinheiro

Vereadores: Adair Alves de Paula
José Elcio Maia
Inilzo Luiz de Souza
José Donizete de Paula
Humberto Francisco de Carvalho
Licério Felipe da Silva
Nilvo Maia
Mário Neves de Almeida
Valdir José Francisco

Mesa diretora   1993 à 1994
Presidente: Adair Alves de Paula
Vice-presidente: Inilzo Luiz de Souza
Secretário: José Élcio Maia

Mesa diretora   1995
Presidente: José Élcio Maia
Vice-presidente: Humberto Francisco Carvalho
Secretário: Adair Alves de Paula

Mesa Diretora
Presidente: Humberto Francisco de Carvalho
Vice-Presidente: José Elcio Maia
Secretário: Adair Alves de Paula


14. Wenceslau Ribeiro de Castro

Nasceu em Cristais aos 13/02/56. Casado com Cássia Maria de Oliveira Castro com quem tem três filhos: Elba Lara Ribeiro de Castro e Oliveira, Yara Luiza de Oliveira Ribeiro e Wenceslau Ribeiro de Castro Júnior.
É mais um jovem cidadão a ocupar um cargo elegível político, em nossa cidade. Um líder aristocrático, de bom senso, inteligente, carismático e de espírito empreendedor. Foi membro do Rotary Club, da Vila Vicentina, do Sindicato dos Produtores Rurais, do Hospital Santo António e vereador na gestão 89/92.
No pleito da candidatura à Prefeitura Municipal, formou - se a UTC ( Unidos Todos por Cristais), coligação formada pelos partidos políticos: PSDB, PTB, PFL e PT. Essa comissão trabalhou unida, não medindo esforços e, com muita persistência e garra lançou um só nome: Wenceslau Ribeiro de Castro que venceu com 3.008 votos, o candidato Marco António Costa pelos partidos PMDB e PDT com 2.231 votos.
Durante seu mandato, houve eleições para Presidente da República, Governador de Estado, Senadores, Deputados Federais e Estaduais. De acordo com a Constituição os candidatos poderiam ser reeleitos. Assim o Presidente da República, Fernando Henrique Cardoso (candidato a reeleição pelo PSDB ) saiu vitorioso. Seus principais concorrentes foram: Lula pelo PT, Ciro Gomes PPS, e Enéas pelo PRONA. Para governador de Minas Gerais, concorreram Eduardo Azeredo pelo PSDB candidato à reeleição, Patrus Ananias pelo PT e Itamar Franco pelo PMDB que saiu vitorioso no segundo turno.
O presidente Fernando Henrique Cardoso adepto do neoliberalismo, mudou os rumos da economia brasileira com o plano real e com a globalização.
Em outubro de 1998, com a queda das bolsas de valores no Sudeste Asiático e nos grandes centros europeus e americanos, a reacão brasileira ocorreu em baixa no mercado de ações devido a economia globalizada. Houve fuga de capital quase diariamente. Os títulos da dívida externa oscilaram sob a influência direta da crise financeira internacional.
O país ficou esperando, após a reeleição, as reformas constitucionais que seriam aprovadas pelo Congresso.

Quadro político Gestão: 1997 à 2000
Presidente da República: Fernando Henrique Cardoso
Governador de Estado: Eduardo Azeredo 1997 à 1998
Itamar Augusto Cautiro Franco 1999/2000
Prefeito Municipal: Wenceslau Ribeiro de Castro
Vice- prefeito: Divino Elias

Vereadores: Antônio Carlos dos Santos
Benicio Oliveira de Almeida
Elena Maria Alvarenga Rosa
Jair Alves de Paula
João Batista Oliveira
Raniere Joaquim de Carvalho Silva
Sebastião Martins Ferreira
Vicente Reis Neves
WaIdeci Pires Viana

Mesa diretora 1997/1998
Presidente: Antônio Carlos dos Santos
Vice presidente: Sebastião Martins Ferreira
Secretário: Raniere Joaquim de Carvalho Silva


No Brasil, a década de 2000 ficou marcada como a década em que a esquerda política brasileira teve um representante seu eleito presidente do país, através de um legítimo processo democrático. O presidente eleito foi Luiz Inácio Lula da Silva nas eleições de 2002, após quatro tentativas anteriores. Também foi época de casos de corrupção, como o caso Waldomiro Diniz, o “Mensalão”, escândalos envolvendo José Sarney e a governadora do Rio Grande do Sul Yeda Crusius sobre o DETRAN, e também o Escândalo do Mensalão no Distrito Federal.

15. Mauro Gamboge Reis

            Nas eleições municipais do ano 2000, Dr. Mauro candidatou-se pela 2ª vez, pelo PMDB / PPB, vencendo as eleições contra a adversária política Maria Elizabet Santos de Souza do PTB / PSDB.
            O TRE registrou  6.590 eleitores, dos quais 5.620 (92,95%) eram nominais, 75 (1,24%) brancos, 574 ( 8,25%) abstenções e 351(5,81%) nulos. Dr. Mauro Gamboge Reis (15) obteve 3 327 votos ( 59,20%) e Maria Elizabet Santos de Souza obteve 2 293 votos ( 40,80%).
No Brasil, a década de 2000 ficou marcada como a década em que a esquerda política brasileira teve um representante seu eleito presidente do país, através de um legítimo processo democrático. O presidente eleito foi Luiz Inácio Lula da Silva nas eleições de 2002, após quatro tentativas anteriores. Também foi época de casos de corrupção, como o caso Waldomiro Diniz, o “Mensalão”, escândalos envolvendo José Sarney e a governadora do Rio Grande do Sul Yeda Crusius sobre o DETRAN, e também o Escândalo do Mensalão no Distrito Federal.
            Fernando Henrique Cardoso foi presidente por dois mandatos consecutivos (de 1995 a 1998 e de 1999 a 2002). Suas principais marcas foram a consolidação do Plano Real, a introdução do programas de transferência de renda como o Bolsa Escola, além de profundas reformas econômicas que produzem efeitos positivos até os dias de hoje.
Em 27 de outubro de 2002, Lula foi eleito presidente do Brasil, derrotando o candidato apoiado pela situação, o ex-ministro da Saúde e então senador pelo Estado de São Paulo, José Serra do PSDB. No seu discurso de posse, Lula afirmou: “E eu, que durante tantas vezes fui acusado de não ter um diploma superior, ganho o meu primeiro diploma, o diploma de presidente da República do meu país.”
Em Minas Gerais Aécio Neves em 2002,  deixou o Congresso para disputar o governo. Foi eleito em primeiro turno com 5.282.043 votos, o que correspondeu a 58% dos votos válidos. Assumiu o Palácio da Liberdade em 01 de janeiro de 2003.
Um dos pilares do governo Aécio é o chamado Choque de Gestão, que visou à redução de despesas e à reorganização e modernização da estrutura do Estado. O objetivo, segundo Aécio, é o de melhorar a qualidade e reduzir os custos dos serviços públicos, atingindo assim o equilíbrio entre receita e despesa no caixa do governo.

        Quadro político:
Quadro político Gestão: 2001 à 2004
Presidentes da República: Fernando Henrique Cardoso 2000 à 2002
                                         Luiz Inácio Lula da Silva 2003 à 2004
Governadores de Estado:
Itamar Augusto Cautiero Franco 2000 à 2002
Aécio Neves  da Cunha 2003 à 2004
Prefeito Municipal: Mauro Gamboge Reis
Vice- prefeito: Divino Elias

Vereadores:
Rogério Augusto Pinheiro –PTB
José Èlcio Maia – PMDB
Rafael Reis Matias – PSDB
Edilberto Reis Maia – PPS
Nilton Geraldo de Souza – PTB
Marcos Antônio Marques – PDT
Waldeci Pires Viana – PMDB
Amélia Corsino Soares – PSDB
Itamar de Oliveira França – PDT

Mesa diretora 2001/2002
Presidente: José Elcio Maia
Vice presidente: Marcos Antônio Marques
Secretário: Edilberto Reis Maia

Mesa diretora: 2003/2004
Presidente: Edilberto Reis Maia
Vice presidente: Rogério Augusto pinheiro
Secretária: Amélia Corsino Soares

16. Maria Elizabet Santos de Souza

            Nasceu em Cristais, aos 24 de novembro de 1958. Filha de José Onofre Santos e Maria Pinheiro ( Madalena). Casou-se com José Carlos de Souza e tiveram os filhos: Débora Carla de Souza, Carlos César de Souza, Heloísa Maria de Souza. Seus estudos foram realizados na Escola Estadual Dr. Osmar Bicalho, em Cristais. Foi funcionária do Bradesco.
            Com personalidade marcante de empreendedorismo, juntamente com sua mãe, marcou presença na economia da cidade fundando fábricas de facção de jeans. No ramo industrial, as facções sempre bem sucedidas deram um impulso à economia do município. Muitos empregos foram gerados. O perfil da cidade se transformou com levas e levas de pessoas vindo das cidades vizinhas e até do norte e nordeste do país para trabalhar em Cristais.
            Maria Elizabet com o sonho de ver a cidade crescer  ( slogan de uma de suas campanhas eleitorais ) ingressou cedo na cenário político de Cristais. Foi candidata a vereadora nas eleições de 1996 e a prefeita nas eleições seguintes. Foi a primeira mulher na cidade a aspirar o cargo de prefeita, desenvolvendo uma marcante trajetória política.
            Na década de 80 ( 1980 ) a mulher brasileira começa a participar mais da vida política do país, conquistando seu espaço na atuação da estrutura do mecanismo do Estado. Em 1982 o eleitorado feminino representou 45% dos votos. Houve uma elevação no índice do número de candidatas a pleitos e de eleitas, caracterizando uma tendência, a partir daí, cada vez mais crescente do número de mulheres que entraram na disputa eleitoral.
            No pleito de  2004, Maria Elizabet candidatou-se pelo PP ( 11) coligação PSC/Pl/PHS/PTC/PSDB concorrendo com a reeleição de Dr. Mauro Gamboge Reis pelo PMDB ( 15) e com Luiz Couto, obtendo 3 290 votos.



Maria Elizabet Santos de Souza assumiu a administração do município em janeiro de 2005. Primeira mulher eleita para um cargo até então, exercido exclusivamente por homens.
 Seu mandato de 2005/2008 foi marcado pelo desempenho na área social e da saúde. Implementou os PSFs construindo  unidades nos bairros: Campos Elíseos e Nossa Senhora Aparecida, descentralizando o atendimento público. Construiu o conjunto habitacional Residencial Vila Madalena e aumentou a frota de caminhões e maquinário agrícola.


Quadro político Gestão: 2005 à 2008
Presidente da República:  Luiz Inácio Lula da Silva 2003 à 2008
Governador de Estado: Aécio Neves da Cunha 2003/2006    2007/2010
Prefeita Municipal: Maria Elizabet Santos de Souza
Vice- prefeito: Rodolfo Luiz Pinheiro

Vereadores:
Alexandre Silva   PTB     
Andrea Guerra Pinheiro  PTB
Renato Bento  PP
Marcos Basílio Neves
Nilson de Oliveira Lemos PTC
Licério Felipe da Silva  PL/ Leidiane Pinheiro Fernandes PL
Humberto Francisco de Carvalho   PL/ Helena Maria Marques do Nascimento PL
Itamar de Oliveira França
Rogério Santos Morais

            Com o falecimento de Licério Felipe da Silva, em 27 de julhode 2006, a suplente Leidiane Pinheiro Fernandes assumiu a vaga. Helena Maria Marques do Nascimento assumiu a vaga de Humberto Francisco Carvalho que passou à  investidura no cargo de Diretor Municipal de Saúde.

Mesa diretora: 2005
Presidente: Humberto Francisco Carvalho
Vice presidente: Nilson de Oliveira Lemos
Secretário: Rogério Santos Morais

Mesa diretora: 2006
Presidente: José Donizete de Paula
Vice presidente: Renato Bento
Secretário: Nilson de Oliveira Lemos

Mesa diretora: 2007
Presidente: Rogério Santos Morais
Vice presidente: Nilson de Oliveira Lemos
Secretário: José Donizete de Paula


Mesa diretora: 2008
Presidente: Renato Bento
Vice presidente: Itamar de Oliveira França
Secretário: Nilson de Oliveira Lemos



Em 29 de outubro de 2006, Lula é reeleito no segundo turno, vencendo o ex-governador do Estado de São Paulo Geraldo Alckmin do PSDB, com mais de 60% dos votos válidos. Após esta eleição, Lula divulgou sua intenção de fazer um governo de coalizão, ampliando assim sua fraca base aliada. O PMDB passa a integrar a estrutura ministerial do governo.
Aécio Neves foi reeleito, em 2006, também no primeiro turno, com 77,27% dos votos válidos. Com a reeleição, Aécio Neves tornou-se o segundo governador a permanecer mais tempo no Palácio da Liberdade, só sendo superado por Benedito Valadares.





17. Maria Elizabet Santos de Souza na sua 1ª administração fez jus ao título de “ mulher empresária-administradora” que a fez  reeleita para a nova administração de 2009/12.

Neste pleito Maria Elizabet Santos de Souza PP (11) concorreu com o adversário político Wenceslau Ribeiro de Castro PMN/PTB/PT ( 33) e o vice Divino Elias. Maria Elizabet  saiu  reeleita com 3.541 votos ( 53,50%) contra 3.078 votos ( 46,50%) . Houve 136 votos brancos ( 1,90%) e 412 nulos (5,75%)
A crise econômica mundial ocorrida a partir de 2008 interrompeu a trajetória de crescimento no segundo mandato do governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. A economia se recuperou rapidamente, a ponto de o país fechar 2010 com o maior crescimento em mais de duas décadas. No entanto, as medidas para atenuar a desaceleração provocaram impacto nas contas públicas. A crise deixou poucos efeitos sobre a atividade econômica, mas afetou as contas públicas.  A redução dos repasses dos recursos do Fundo de Participação dos Municípios (FPM) foi aplicada imediatamente e as prefeituras passaram a conter mais e mais as despesas. Assim a administração municipal teve também que cortar gastos, equilibrando a balança financeira. Apesar da crise, o município continuou sendo bem atendido nas áreas de: saúde, educação, habitação, esporte e lazer.
Maria Elizabet construiu a creche escola “José Onofre Santos” no conjunto residencial Vila Madalena, um prédio para o PSF no bairro Maria Idalina e reformou a praça “José Ferreira Filho”.
Em 2010 foram realizadas eleições gerais no Brasil simultaneamente com a disputa presidencial. Foram renovados vinte e sete governos estaduais, dois terços do Senado Federal, a Câmara dos Deputados e os legislativos estaduais. A eleição presidencial brasileira de 2010 foi realizada em 03 de outubro, como parte das eleições gerais no país. Neste pleito, os cidadãos brasileiros aptos a votar escolheram o sucessor do atual presidente, Luiz Inácio Lula da Silva. Nenhum dos candidatos recebeu mais do que a metade dos votos válidos, e um segundo turno foi realizado no dia 31 de outubro, com Dilma Roussef (PT) e José Serra (PMDB) disputando o segundo turno. Dilma Roussef vence o segundo turno, sendo eleita a primeira mulher presidente do Brasil.
Aécio Neves tinha como vice- governador o professor de Direito Administrativo pela UFMG Antônio Augusto Junho Anastasia. Ex-secretário de estado de Planejamento e Gestão, e também da Secretaria de Defesa Social. Foi o maior idealizador e executor do Choque de Gestão. Em 2010, Aécio afastou do cargo de governador para canditatar-se ao Senado. Anastasia, seu vice, assumiu o governo de Minas Gerais e foi reeleito. Anastasia derrotou o candidato do PMDB ao governo, Hélio Costa, seu principal adversário durante a campanha para esta eleição. Pelas primeiras pesquisas, o governador era o segundo colocado na disputa, atrás de Hélio Costa. Com o começo da propaganda eleitoral na televisão e no rádio, Anastasia apresentou um crescimento constante e conseguiu se reeleger ainda no primeiro turno. Alberto Pinto Coelho, do PP, é o vice-governador.  
O PSDB não apresentou outro candidato à sucessão do governo em Minas nesta eleição. Anastasia foi o nome falado desde o início. Apesar de desconhecido em boa parte do estado, o "professor" Anastasia, como é chamado por muitos, conseguiu se popularizar em Minas após o início da campanha eleitoral. O apoio do ex-governador Aécio Neves também se mostrou importante para a eleição de Anastasia.
Em 31 de março de 2010 Aécio Neves renunciou ao cargo de Governador para poder concorrer ao Senado Federal, sendo eleito em 03 de outubro do mesmo ano. Também foi eleito senador Itamat Franco do PPS que contou com a popularidade de Aécio Neves em sua campanha. O ex-presidente da República e o ex-governador de Minas Gerais fizeram uma "dobradinha" em Minas, aparecendo aos compromissos eleitoriais juntos, conquistando uma cadeira no Senado Federal.
A crise econômica mundial que atingiu o Brasil deixou efeitos colaterais para a  presidente eleita Dilma Rousseff administrar. Um dos primeiros impasses de seu governo foi o “caso Palocci ”. Antônio Palocci, Ministro da Casa Civil, foi acusado de enriquecimento ilícito. A corrupção no governo banalizada, os políticos descredenciados, porém a população brasileira ainda reagiu a tempo, pressionando a renúncia do ministro. 

           
Quadro político Gestão: 2009 à 2012
Presidentes da República:  Luiz Inácio Lula da Silva 2008 à 2010
                                           Dilma Roussef  2011 à 2012
Governadores de Estado: Aécio Neves  da Cunha 2008 à 2010
                                          Antônio Augusto Junho Anastasia  2011 à  2012
Prefeita Municipal: Maria Elizabet Santos de Souza
Vice- prefeito: Rodolfo Luiz Pinheiro

Vereadores:
Nilson de Oliveira Lemos  PSDB
Alexandre Silva  DEM
Humberto Francisco de Carvalho  PR
Atanael dos Santos   PRB
Benjamim Neves de Lima   PMDB
Cézar Alexandre Maia   PT
Jaine Aparecida Santos   PSC
José Carlos dos Reis    PT
Marcos Basílio Neves  PSC

Mesa diretora: 2009
Presidente: Nilson de Oliveira Lemos
Vice presidente: Alexandre Silva 
Secretário: Humberto Francisco de Carvalho 

Mesa diretora: 2010
Presidente: Alexandre Silva 
Vice presidente: Marcos Basílio Neves 
Secretário: Jaine Aparecida Santos  

Mesa diretora: 2011
Presidente: Jaine Aparecida Santos  
Vice presidente: Alexandre Silva 
Secretário: Cézar Alexandre Maia 

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