DAS BIBLIOTECAS ÀS
DELEGACIAS DE POLÍCIA
Por: Vitor Augustinho
Costa
O fato é que: como é interessante notar,
como são frequentes as delegacias de polícia. enquanto as bibliotecas são
esquecidas e alienadas por seu povo.
O que acontece, é causa do quanto se
leva a sério a educação e cultura em nossa sociedade. Tudo por falta de
compromisso verdadeiro com educação e cultura, pelo desprezo ao conhecimento, pela instrumentalização desta por políticas
demagógicas e ideológicas, pela má formação de pessoas que se deixam orientar por falsos lideres e da inversão de
valores causados pelo relativismo moral.
Nossos amigos silenciosos, que muito
tem a dizer quando nós pomos a pensar sobre o que lemos em suas páginas, nos
esperam em suas prateleiras para formar novas consciências, para civilizar o
que antes era bárbaro, para conservar o que muitos dizem ser antiquado ou
desatualizado, para nos ajudar a decifrar o enigma da esfinge, a adivinhar o Oráculo
de Delfos...
Como dizia Monteiro Lobato, uma nação se constrói com homens e livros.
A alma de uma biblioteca nos torna
mais humanos, formadores de opinião, verdadeiros pacificadores. E o que o mundo
mais precisa é de pacificadores para diminuir contendas, apaziguar rixas, unir
os que se agridem, mostrar que é importante perdoar, a respeitar a menor de
todas as liberdades, a individual.
Que as bibliotecas sejam nossos divãs
para entender nossos conflitos, para que sejamos centrados e civilizados. Tudo
isso para que não possamos parar dentro de celas das grandes penitenciárias.
Quando formos mais pacificadores nos tornaremos capazes de resolver nossos
problemas com diálogo e entendimento. O câncer do crime poderá ser contido pela
ação de agentes poderosos como educação
e solidariedade.
As delegacias deixariam de ser muito
frequentadas para se ter mais tempo com o mais importante: fazer justiça e
manter a paz. As bibliotecas passariam a ser mais visitadas para formar grandes
pensadores, para obliterar problemas difíceis, pois não se resolve nada com
ignorância. A ignorância nos leva a uma prisão sem muros, fazendo com que
vejamos os acontecimentos pelo ângulo de um eu
absolutista, a ter uma visão limitada fazendo ser difícil compreender o sentido
de amar o próximo como a si mesmo.
A melhor
e maior de todas as bibliotecas diz: “Felizes os pacificadores por que
eles serão chamados filhos de Deus. Felizes os que têm fome e sede de justiça
porque eles serão fartos”.
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