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quinta-feira, 16 de julho de 2015

JORNADA MINEIRA DO PATRIMÔNIO CULTURAL 2015

TEMA: Cidades, Região e Patrimônio
Por: Maria Salomé Reis Alves de Lima
Campo Belo  é uma das microrregiões do estado brasileiro de Minas Gerais pertencente à mesorregião Oeste de Minas dividida em sete municípios: Campo Belo, Aguanil, Cristais, Cana Verde, Candeias, Perdões e Santana do Jacaré. Possui uma área total de 2.706,922 km². 
Campo Belo, Aguanil e Cristais são cidades com relações amistosas e de intercâmbio, essencialmente em nível econômico e cultural, através dos quais estabelecem laços de cooperação. São cidades irmãs com características semelhantes como partilha de conhecimento, ensino, saúde, políticas empresariais entre outras atividades e, especialmente, referências históricas culturais comuns. Suas raízes históricas afrodescendentes tornam a cultura reconhecida não só como forma de resistência negra, mas também como traços de uma cultura mineira formada com a inserção e fusão de elementos culturais que perpetuam ao longo dos tempos, como a Festa do Rosário - Reinado/Congado.
Propomos neste trabalho de Educação Patrimonial
que os espaços educativos da escola e do museu, como polos a partir dos quais se desenvolvem experiências sensoriais e interpretativas,  extrapolem seus limites físicos e sua atuação institucional. A ampliação desse limite entre o dentro e o fora incorpora novos elementos às práticas educativas e revela como as referências culturais são palpáveis e acessíveis a qualquer um de nós, pois permeia nosso cotidiano, nossa cidade, nossa vizinhança regional.
As ações apresentadas nos convidam a inovar nos projetos de Educação Patrimonial, percebendo o patrimônio de outra forma, aguçando o olhar, e, não satisfeito, olhar novamente, reinterpretar. Nas atividades artísticas, apresentadas no espaço da praça pública e/ ou no passeio pela cidade,  numa peça teatral, colocada como estratégia para a conscientização da preservação do patrimônio cultural, o desafio proposto é conseguir uma aproximação entre patrimônio e população. É compreender que o interesse comum da preservação está muitas vezes contido justamente nas referências mais preciosas e mais familiares, que povoam a escola, a cidade e a microrregião.
Pensar o patrimônio das cidades, da região é, sobretudo, pensar o presente e pensar na imagem do passado que está sendo recriado. É apropriar do passado para atuar no presente. É pensar na relação dos indivíduos entre si e com o espaço que produzem e apreender essas relações e significações. É, enfim, pensar a cidade e as práticas de cidadania.

Discutir o patrimônio é uma possibilidade de se restabelecer o diálogo presente-passado-futuro. Tornar possível a reapropriação de memórias, o reconhecimento da existência histórica e a conseqüente intervenção no presente, permitindo, assim, o rompimento de consensos e a explicitação dos conflitos, resgatando a cidade como espaço político, espaço da vida. Democratizar essas discussões é intervir nos destinos das cidades, é decidir sobre a cidade que queremos para viver e sobre a sociedade que queremos construir.







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